Sindicalistas devem se licenciar até 6 de junho para concorrer as eleições de 2024

Política
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Dirigentes sindicais que pretendem disputar as eleições municipais de 2024 deverão se licenciar ou se desincompatibilizar de seus cargos até o dia 6 de junho. Segundo a legislação que estabelece limites e parâmetros para o calendário eleitoral, os ocupantes de funções sindicais precisam deixar os postos quatro meses antes do primeiro turno, que ocorrerá em 6 de outubro. Caso o candidato não observe a data, ele se tornará inelegível para este pleito.

No dia 6 de abril, seis meses antes das eleições, os ocupantes de cargo público de confiança deverão se desincompatibilizar da função para se candidatarem. Já o servidor público deverá se licenciar do cargo até o dia 6 de julho, três meses antes do pleito.

A previsão ainda é que entre os dias 6 de março e 6 de abril ocorra a chamada "janela partidária", período em que os candidatos podem mudar de legenda.

Para os cidadãos que necessitarem de regularização do título eleitoral, a prazo máximo deverá ser o dia 8 de maio. Nesta data, também, se encerrará o prazo para o chamado fechamento de cadastro para os que desejarem realizar qualquer alteração, inscrição, transferência ou reativação do documento.

Os que faltaram ao pleito de 2022, sem justificar ausência, precisarão pagar multa para regularizar a sua situação, para, assim, exercerem seu direito ao voto no ano que vem.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.