Fabrício Queiroz se filia ao Democracia Cristã para disputar eleição de 2024

Política
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Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e considerado braço direito do clã Bolsonaro no Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz anunciou nesta quarta-feira, 13, que se filiou ao partido Democracia Cristã (DC) para disputar as eleições para vereador da capital fluminense no pleito municipal do ano que vem. "2024 é logo ali! Precisamos eleger o máximo de candidatos de direita, para combater esses demônios da esquerda que assombram nossas famílias. Deus, pátria, família", escreveu nos seu perfil no Instagram.

Em outra postagem no X (antigo Twitter), Queiroz confirma a intenção de concorrer às eleições e diz que é preciso "exorcizar demônios esquerdistas".

"Então, amigos de diretas, patriotas, conservadores. Aqui no Rio de Janeiro, na Câmara dos Vereadores e na Alerj, está empesteado de 'demônios esquerdistas, precisamos exorcizar todos eles'. 2024 é já!!", escreveu.

Não é a primeira vez que Queiroz busca refúgio na política após vir à tona a investigação sobre a suposta participação do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro no esquema de "rachadinha" no período em que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Investigado no inquérito das "rachadinhas", o policial militar da reserva tentou uma vaga na Alerj no ano passado, mas não se elegeu. Queiroz obteve 6.701 votos. Ele concorreu pelo PTB, partido então presidido pelo grupo do ex-deputado Roberto Jefferson. Para as próximas eleições, Queiroz se reuniu com o diretório do DC no Rio de Janeiro e firmou o compromisso de retornar à política.

Queiroz esperava contar com o apoio da família Bolsonaro para se impulsionar eleitoralmente. Em entrevista ao Estadão pouco antes do pleito de 2022, ele disse: "se eu tiver o apoio deles, com certeza serei o deputado mais votado do Rio de Janeiro", afirmou.

A relação eleitoral de Queiroz com o clã Bolsonaro, no entanto, não foi a esperada pelo ex-assessor. Em setembro deste ano, em entrevista à Veja, ele afirmou que pretende seguir um caminho político independente do ex-presidente Bolsonaro. O PM reformado disse que o clã o vê como um "leproso" e que são "do tipo que valorizam aqueles que os trai (sic)".

"Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai. Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado", reclamou Queiroz.

Prisão

Queiroz chegou a ser preso preventivamente em junho de 2020, em Atibaia (SP), mas passou pouco menos de um mês na cadeia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lhe concedeu o direito à prisão domiciliar. Poucos meses depois, a mesma Corte lhe garantiu a liberdade. Em novembro, o Tribunal decidiu que a investigação só poderá andar com uma nova denúncia.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.

China, Rússia e Irã pediram nesta sexta-feira, 14, o fim das sanções dos EUA contra Teerã e a retomada das negociações nucleares. A reunião ocorre após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter enviado uma carta ao líder supremo iraniano na tentativa de reabrir o diálogo, enquanto impunha novas sanções ao país.

Os três países defenderam o fim das sanções "unilaterais ilegais", segundo o vice-ministro chinês Ma Zhaoxu, que leu uma declaração conjunta ao lado de representantes da Rússia e do Irã. "As três nações reiteraram que o envolvimento político e diplomático e o diálogo, baseados no princípio do respeito mútuo, continuam sendo a única opção viável e prática neste contexto", acrescentou Ma. O chanceler chinês Wang Yi também deve se reunir com os representantes.

Apesar de o Irã afirmar que não negociará sob pressão, suas autoridades enviam sinais contraditórios. O aiatolá Ali Khamenei já ironizou Trump, chamando seu governo de "opressor", mas o país enfrenta dificuldades econômicas devido às sanções e instabilidade política causada por protestos.

China e Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, participaram do acordo nuclear de 2015 ao lado de França, Reino Unido, Alemanha e União Europeia. Os EUA saíram do pacto em 2018, intensificando as tensões no Oriente Médio.

O Irã alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas enriquece urânio a 60%, nível próximo ao grau militar, bem acima do limite de 3,67% do acordo de 2015. Seu estoque também ultrapassa 8 mil kg, muito acima do permitido.

Pequim e Moscou mantêm relações estreitas com Teerã, sobretudo em acordos energéticos. O Irã também fornece drones à Rússia para a guerra na Ucrânia. Além disso, os três países compartilham o interesse em enfraquecer a influência dos EUA e das democracias liberais no cenário global. Fonte: Associated Press.

Dois juízes federais dos Estados Unidos proferiram decisões na quinta-feira, 13, exigindo que a administração do presidente Donald Trump recontrate milhares de trabalhadores do governo que haviam sido desligados após processos de demissões em massa. A avaliação dos juízes é que as demissões de funcionários que estavam em período probatório desrespeitaram a legislação.

O governo de Trump contesta as decisões. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu a postura dos juízes como uma tentativa de invadir o poder do presidente de contratar e demitir funcionários. "A administração Trump lutará imediatamente contra essas ordens absurdas e inconstitucionais," disse Leavitt, em um comunicado.

A alegação do juiz distrital William Alsup, de São Francisco (Califórnia), é que as demissões realizadas em seis agências federais foram coordenadas pelo Escritório de Gestão de Pessoal e por um diretor interino do órgão que não tinha autoridade para atuar nesse caso. Já em Baltimore, o juiz distrital James Bredar constatou que o governo não seguiu as condições para demissões em grande escala, como o aviso prévio de 60 dias.

Pelo menos 24 mil funcionários em estágio probatório foram demitidos desde que Trump assumiu o cargo, no dia 20 de janeiro, de acordo com a decisão de Bredar. O governo não confirma o número de dispensas.

A Casa Branca argumenta que os Estados não têm o direito de tentar influenciar a relação do governo federal com os próprios trabalhadores. Os advogados do Departamento de Justiça argumentaram que as dispensas foram por questões de desempenho, e não demissões em larga escala sujeitas a regulamentos específicos.

A Casa Branca não retornou um pedido de comentário sobre o assunto. Fonte: Associated Press.