Nikolas Ferreira e Fernando Holiday são processados por humorista por fake newS

Política
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A humorista Virgínia Álvares está processando o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o vereador de São Paulo Fernando Holiday (PL-SP) por danos morais.

No processo, que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Virgínia pede uma indenização de R$ 90 mil de cada um dos parlamentares. Na ação, Holiday é acusado de ter criado a fake news e Nikolas de ter ajudado a espalhar.

Os parlamentares são acusados de terem criado a notícia falsa associando a imagem da humorista com Luciane Barbosa Farias, que fez reuniões com integrantes do Ministério da Justiça, como revelou o Estadão. Ela é esposa do traficante Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas.

Procurado, Nikolas enviou nota afirmando que a acusação é um engano da autora, e que nenhuma publicação sobre ela consta em suas redes sociais (leia nota na íntegra no final do texto). Em nota, Fernando Holiday disse que "reconheceu o equívoco" ao apagar o post de suas redes. Ele disse que está disposto a se retratar publicamente, mas considera a medida judicial "um exagero".

A notícia falsa que dizia que Luciane se encontrou com ministro da Justiça, Flávio Dino, ao associar um vídeo do encontro de Dino com a humorista Virgínia foi desmentida pelo Estadão Verifica em novembro. O vídeo original foi publicado nas redes sociais da humorista no dia 27 de julho deste ano.

Os advogados da humorista, Maria de Lourdes Gonçalves Lopes e Carlos Alberto Benites, disseram ao Estadão que essa será "apenas a primeira ação" de uma série, que ainda será distribuída e tem como alvo outros parlamentares e veículos de comunicação que propagaram a fake news. Eles afirmam que solicitaram na ação para que o conteúdo excluído seja entregue pelas redes sociais.

Segundo o processo, Fernando Holiday publicou em novembro um vídeo de Dino com a humorista. "Flávio Dino mentiu ao dizer que nunca se reuniu com a 'dama do tráfico'", afirmou em publicações no TikTok e Facebook. Em seguida, ele excluiu as publicações. A matéria falsa foi utilizada nos dias seguintes por parlamentares, tanto da oposição, para atacar Dino, quanto por governistas, na tentativa de descredibilizar as informações reveladas pelo Estadão, que davam conta de reuniões de Luciane Barbosa Farias com outros integrantes da Pasta, e não com Flávio Dino.

Em postagem compartilhada nas redes sociais, a comediante afirmou que "a disseminação desenfreada dessa notícia falsa teve consequências devastadoras" e que "a falta de checagem dos fatos antes de compartilhar algo pode resultar em danos irreparáveis para a vida de pessoas inocentes".

Leia nota de Nikolas Ferreira na íntegra:

"Só resta ser um engano da parte da humorista em processar o Deputado, pois não há nenhuma postagem, citação ou imagem dela em suas redes. Deputado Nikolas inclusive postou alertando sobre essa fake news que estavam divulgando. Estamos abertos para esclarecer tais fatos para a parte autora."

Nota de Fernando Holiday, na íntegra:

"Até o momento não houve qualquer citação judicial, por isso não há qualquer pronunciamento a ser feito. Ainda assim, gostaria de reforçar que reconheci o equívoco da publicação quando apaguei o post de minhas redes sociais. Estou disposto a publicar uma retração se assim for necessário, mas considero qualquer medida judicial um exagero."

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

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