Alckmin minimiza palanque separado de Lula em SP e diz que 'será uma honra' apoiar Tabata

Política
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) tratou com naturalidade o fato de que estará em um palanque diferente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Ele apoiará Tabata Amaral (PSB-SP), enquanto o petista fará campanha para Guilherme Boulos (PSOL-SP)

Em dezembro, Lula se mostrou incomodado com críticas que Tabata tem feito a Boulos e, dirigindo-se a Alckmin em uma reunião ministerial, pediu que haja um esforço para que partidos da base de governo entrem em acordo para a eleição municipal no maior número de cidades possível.

Após se reunir com integrantes do PSB em São Paulo nesta sexta-feira, 19, o vice-presidente, no entanto, disse que não há razão para briga e que é normal que no primeiro turno os grandes partidos lancem candidatos. "Política é ética. Não há política sem ética e civilidade. Todo mundo quer o bem comum e os caminhos são diferentes. Um por aqui, outro por lá. Não há razão para ter briga", disse o vice-presidente. "Depois, no segundo turno, verifica quem chegou lá".

Ele também elogiou Tabata, disse que ela é "preparadíssima" e que será uma honra apoiá-la pois é preciso mais mulheres para "melhorar e elevar a política brasileira". "Ficarei muito feliz com ela sendo candidata e de poder modestamente ajudá-la".

"Honra é poder aprender com Geraldo Alckmin, alguém que conhece os dilemas de São Paulo e do Brasil e que tanto fez pela nossa história política. Que alegria e que responsabilidade caminhar a seu lado!", respondeu a pré-candidata do PSB no X (antigo Twitter). Ambos se encontram na noite desta sexta para gravar um podcast sobre a lei sancionada por Lula que criou uma poupança para alunos do ensino médio.

A insistência de Alckmin na candidatura de Tabata, a despeito do pedido de Lula, é vista como um movimento para retornar à vida política em São Paulo. Ele tem dito a interlocutores que muito dificilmente será escolhido para ser vice de Lula em 2026. Neste cenário, aliados colocam Alckmin como um candidato competitivo ao governo de São Paulo ou mesmo ao Senado.

De acordo com pesquisa AtlasIntel divulgada no dia 31 de dezembro do ano passado, Tabata Amaral está em quarto lugar com 6,2% das intenções de voto. O líder é Boulos, com 29,5%, seguido do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), que tem 18% e está tecnicamente empatado com Ricardo Salles (PL-SP), com 17,6%. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é 95%.

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Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (Doge, na sigla em inglês), afirmou que "a não ser que sejamos parados, vamos chegar a economias de US$ 1 trilhão". Ele também destacou que, sem o apoio do presidente Donald Trump, "não faríamos nenhum progresso".

Em entrevista à Fox Business, Musk ressaltou que os democratas não estão interessados em permitir que o Doge siga com suas atividades, sugerindo que o partido de oposição a Trump poderia suspender as operações do departamento. "Eles não querem que acabemos com fraudes e gastos. É isso que paga a estadia de imigrantes ilegais no país", declarou.

Sobre a equipe do Doge, o CEO da Tesla revelou que, atualmente, cerca de 100 pessoas trabalham no departamento, e que a meta é chegar a 200 integrantes. Na sequência, perguntado se fazia sentido reduzir cargos em outros setores do governo para aumentar as economias e, ao mesmo tempo, ampliar o número de funcionários do Doge, Musk enfatizou: "Só estou aqui para aumentar a eficiência do governo e estamos fazendo progresso. Não quero os EUA dando calote. Estamos praticamente em todos os departamentos do governo americano."

Ele ainda ressaltou que "todos os recibos do Doge" estão disponíveis na internet, destacando a transparência do departamento.

Ao ser questionado sobre as recentes quedas nas ações da Tesla, Musk respondeu com humor: "Tente olhar pelo lado positivo", mas evitou dar mais detalhes ou comentar sobre os motivos específicos para a queda.

Já sobre o ataque virtual registrado hoje ao X, Musk apontou que endereços de IP na Ucrânia "estiveram envolvidos no massivo ciberataque" contra a rede social. No entanto, ele não entrou em detalhes e afirmou que sua equipe está investigando o que ocorreu com a plataforma.

Uma passageira a bordo de um voo da Southwest Airlines que realiza o trajeto entre Houston para Phoenix, nos Estados Unidos, tirou a roupa e começou a gritar antes mesmo da aeronave decolar do aeroporto Aeroporto Hobby, em Houston.

O avião foi obrigado a voltar para o portão de embarque para que a passageira pudesse ser retirada, segundo a NBC News.

O caso ocorreu no dia 3 deste mês, segunda-feira da semana passada, e provocou muito tumulto e confusão, segundo a emissora.

A passageira foi retirada da aeronave por policiais e encaminhada para avaliação médica no Centro Neuropsiquiátrico do Hospital Harris Health Ben Taub.

O nome da passageira não foi relevado e ela não sofreu acusações formais. A companhia aérea emitiu uma nota dizendo se tratar de "problema com passageiro a bordo". "Nossas equipes entraram em contato com os clientes a bordo do voo para se desculpar pelo atraso em suas viagens", informa o comunicado da Southwest.

A reportagem da NBC News diz ainda que passageiros do voo relataram que a mulher começou a gritar e dizia ser bipolar antes de tirar toda a sua roupa. Ela batia com suas mãos em partes do avião, o que causou alvoroço dentro da aeronave.

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma ação judicial movida por procuradores-gerais republicanos de 19 estados, que tentava bloquear processos sobre mudanças climáticas contra a indústria de petróleo e gás em estados governados por democratas.

Os juízes atuaram em resposta a um esforço incomum dos republicanos para questionar, no Supremo Tribunal, o uso de tribunais estaduais pelos estados democratas para processar empresas de combustíveis fósseis, acusadas de enganar o público sobre os riscos de seus produtos, que contribuem para as mudanças climáticas.

Embora o Supremo Tribunal normalmente só ouça apelações, a Constituição concede ao tribunal a autoridade para julgar processos originais entre estados. Os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito disseram que permitiriam que a ação seguisse adiante, por enquanto. Segundo Thomas, os juízes não têm discrição para rejeitar a queixa nesta fase, em um desacordo que não abordou o mérito da reclamação.

A queixa republicana, liderada pelo procurador-geral do Alabama, Steve Marshall, argumenta que os estados democratas estão tentando impor uma política nacional de energia, o que, segundo eles, elevaria o custo da energia em todo o país. O Supremo também rejeitou até agora apelações das empresas de energia que buscavam envolver os juízes na questão.

As ações movidas por dezenas de governos estaduais e locais alegam que as empresas de combustíveis fósseis enganaram o público sobre como seus produtos podem contribuir para a crise climática, e buscam bilhões de dólares em danos por fenômenos como tempestades severas, incêndios florestais e o aumento do nível do mar.

A ação republicana tinha como objetivo especificamente interromper processos movidos por Califórnia, Connecticut, Minnesota, New Jersey e Rhode Island. Somente o governo federal tem autoridade para regulamentar as emissões de gás interestaduais, e os estados não podem aplicar suas próprias leis a uma atmosfera global que ultrapassa suas fronteiras.