Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, passa mal e é internada em São Paulo

Política
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A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, passou mal durante uma agenda em Brasília nesta quinta-feira, 25, e foi internada no Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo (USP) nesta sexta-feira, 26, para a realização de uma bateria de exames. Ela estava em uma oficina realizada no Ministério do Meio Ambiente quando precisou de um atendimento médico emergencial.

No evento, Guajajara estava acompanhada da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para a realização de uma cerimônia de formação profissional de povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares. Na manhã desta sexta-feira, 26, ela deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Segundo o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) ela vem tendo picos de pressão alta nos últimos dias.

Em nota, o MPI disse que Guajajara está "em processo de recuperação e encontra-se bem". Os médicos recomendaram uma internação em São Paulo para a realização de uma bateria de exames. "O objetivo é assegurar que sua saúde seja completamente estabelecida", afirmou o MPI.

Por conta da emergência, o ministério cancelou todas as agendas em que Guajajara participaria nesta sexta-feira, 27, e também neste fim de semana.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

O governo brasileiro defende que as partes promovam o estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e o engajamento nas negociações "a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala."