Entenda o que Joesley disse sobre 'mesada' para Marta que Suplicy quer 'esclarecer'

Política
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O empresário Joesley Batista, da JBS, firmou acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato, em 2017, e fez diversas acusações contra políticos sobre, por exemplo, utilização de caixa 2 para campanhas eleitorais.

Em um dos depoimentos, Batista afirmou ter feito pagamento de "mesada" para a então senadora Marta Suplicy (PT, à época no MDB). Naquele momento, Marta negou recebimento de valores e classificou as declarações de Batista como "absurdas".

O assunto voltou aos holofotes depois de o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), ex-marido de Marta, ir nesta segunda-feira, 5, à sede da JBS, em São Paulo, para esclarecer a delação de Batista sobre os supostos pagamentos. Batista, no entanto, não recebeu o petista, que conversou com um dos advogados do empresário. Procurada pelo Estadão nesta segunda-feira, 5, a ex-prefeita informou por meio de sua assessoria que não vai comentar o caso.

Joesley Batista falou por seis minutos sobre supostos repasses para Marta. "A Marta conheço bem. Nunca teve ato de ofício com ela. Nunca pedi nada para ela, ela nunca pediu nada para mim. Ela foi me apresentada pelo (ex-ministro da Fazenda, Antonio) Palocci na campanha de 2010. Um dia ele me disse: 'Joesley, a Marta é candidata ao Senado e ficou sabendo que eu te conheço e pediu se eu não podia apresentá-lo'. Ele me conectou com ela e fui no escritório dela e ela pediu R$ 1 milhão de apoio à campanha. Fizemos a contribuição de R$ 1 milhão. Agora, recentemente, vendo os documentos fiquei sabendo que R$ 500 mil foi em dinheiro e R$ 500 mil na campanha oficial", afirmou em trecho do depoimento, que foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à época.

Na sequência do depoimento, Batista afirmou que o suposto dinheiro tratado como "mesada" seria utilizado na campanha de Marta na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "Agora, 2015 para 2016, ela pediu se eu pudesse dar uma mensalidade para eles e foi pago R$ 200 mil durante um bom período", afirmou na ocasião. Foram, segundo Batista, 15 parcelas de R$ 200 mil. "Esses R$ 200 mil nós demos pelo fato de ela ser senadora."

Marta disputou quatro vezes a Prefeitura de São Paulo (2000, 2004, 2008 e 2016) e foi eleita na primeira candidatura. Na última eleição, ela terminou na quarta colocação com 10,14% dos votos válidos.

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Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.