Prefeito de Recife, João Campos descolore o cabelo em 'desafio' para o carnaval 2024

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O prefeito de Recife, João Campos (PSB-PE), cumpriu um desafio que havia lhe sido feito e descoloriu o cabelo para o carnaval. Nas últimas semanas, ele brincava sobre a possibilidade de mudar o visual como havia sido sugerido pelo cantor de brega funk Anderson Neiff. Na quinta-feira, publicou foto com a nova cor de cabelo. "Nevei", escreveu.

Campos é o prefeito das capitais brasileiras mais popular no Instagram. Em janeiro, como mostrou o Estadão, ele tinha 1,1 milhão de seguidores, número que atualmente é de 1,6 milhão. Ele já havia virado meme na plataforma, que utiliza para mostrar ações da prefeitura de Recife. Comentários de perfis de outras cidades e Estados são comuns.

O prefeito disse ao jornal Folha de Pernambuco que no início apenas brincava sobre descolorir o cabelo, mas que diante da cobrança quase diária de seus seguidores, o assunto se tornou sério.

"Quando eu andava na rua, muita gente perguntava se eu já tinha almoçado e se ia 'nevar'. Isso também significa um ato de respeito e valorização da nossa gente, da juventude, da periferia, de uma área da cidade de gente forte, guerreira, resiliente, criativa e com uma capacidade extraordinária. No carnaval e em nenhum local da vida cabe preconceito", disse ele ao jornal pernambucano.

O prefeito de Recife é filho de Eduardo Campos, morto após uma queda de avião durante a campanha presidencial de 2014, e bisneto de Miguel Arraes, que governou Pernambuco por três mandatos. "Meu Deus do céu", comentou a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), namorada do prefeito.

Segundo a AtlasIntel, João Campos entra no ano que vai disputar a reeleição com a melhor avaliação entre os governantes das capitais brasileiras. A gestão dele é aprovada por 81% dos recifenses. A popularidade tem causado temor no PT. O partido quer indicar o vice na chapa, mas avalia que a força eleitoral de Campos pode levá-lo a rejeitar a articulação.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).