Ao lado de Paes, Lula reforça apoio ao prefeito do Rio durante inauguração de terminal

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a manifestar apoio, de forma informal, à pré-candidatura à reeleição do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), na tarde desta sexta-feira, 23, durante a inauguração do Terminal Intermodal Gentileza, que integra o sistema de transporte no centro da capital fluminense. Lula tem cumprido uma série de agendas pelo Estado ao lado de lideranças do PT fluminense e marcado presença ao lado de Paes em inaugurações e anúncios de investimento do governo federal na capital do Estado.

É a segunda vez no mês que o chefe do Executivo cumpre compromisso oficial com o prefeito do Rio.

Durante inauguração do Terminal Gentileza, que recebeu aporte e financiamento do governo federal, Lula afirmou que espera que as pessoas saibam diferenciar a gestão de Paes de quem "fala bobeira e asneira", e ressaltou que os eleitores não podem "votar num imbecil".

"Vai ter eleição outra vez esse ano. A gente não pode votar num imbecil que fala bobagem, não podemos votar em um imbecil que agride os outros. Vocês tem um cara (Eduardo Paes) que se preocupa em melhorar a vida dessa cidade", afirmou Lula.

No discurso, Lula reforçou a amizade com o prefeito do Rio e disse que o governo federal tem uma dívida histórica com o Estado.

"Todos vocês sabem da minha relação de amizade com o Eduardo Paes. Eu nunca faltei em nenhum momento em que esse Estado e essa cidade precisou de recursos. Tem gente que levanta de manhã mentindo no celular, almoça mentindo, vai no banheiro mentindo, sai do banheiro mentindo, vai dormir mentindo e passa a noite mentindo", disse.

O terminal integra o novo BRT Transbrasil, as linhas 1 e 4 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e 14 linhas de ônibus municipais. O custo total da obra e do BRT Transbrasil foi de cerca de R$ 2 bilhões.

O governo federal, no âmbito do programa Pró-Transportes, do Ministério das Cidades, financiou R$ 1,1 bilhão com recursos do FGTS, por meio da Caixa.

Outros R$ 97 milhões foram destinados à obra pelo BNDES. O investimento da Prefeitura do Rio foi de R$ 838 milhões.

Como mostrou o Estadão, a disputa pela prefeitura do Rio neste ano vai ser marcada pela nacionalização do debate eleitoral. De um lado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato apoiado pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), busca se desvencilhar da imagem de investigado no esquema de espionagem ilegal apontado pela Polícia Federal (PF) e aposta no eleitorado bolsonarista. Do outro, Paes fortalece a aliança com o presidente Lula ao se associar ao petista em anúncios de investimentos federais na cidade e em inaugurações de obras.

A definição sobre o companheiro de chapa do prefeito para a disputa à reeleição deverá passar, assim como em 2012, por Lula e Paes. Na época, Adilson Pires (PT), vereador com seis mandatos consecutivos, foi escolhido pelo presidente para representar o Partido dos Trabalhadores na aliança carioca.

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Oficiais da administração Trump estão explorando maneiras de desafiar o status de isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, em uma movimentação que alguns funcionários do Serviço Interno da Receita (IRS, em inglês) temem que possa danificar a abordagem apolítica da agência.

Em reuniões que duraram horas e continuaram durante um fim de semana recente, advogados do IRS exploraram se poderiam alterar as regras que governam como grupos sem fins lucrativos podem ser negados o status de isenção fiscal, disseram as pessoas.

As reuniões começaram a acontecer logo depois que a administração Trump nomeou um novo advogado interino de topo na agência, Andrew De Mello, que Trump havia nomeado para um posto diferente em seu primeiro mandato. De Mello discutiu privadamente as regras de organizações sem fins lucrativos com oficiais da agência, incluindo aqueles da divisão de isenção fiscal, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Outro oficial sênior do IRS, Gary Shapley, disse separadamente em pelo menos uma reunião que está dando prioridade à investigação do status de isenção fiscal de um grupo selecionado de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com suas declarações. Shapley fez os comentários como o vice-chefe da unidade de investigações criminais. Shapley, que também é conselheiro do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, não nomeou quaisquer grupos específicos, disseram as pessoas.

Oficiais da administração Trump fora do IRS também tiveram conversas contínuas sobre como potencialmente mirar no status de isenção fiscal e dotações de organizações sem fins lucrativos por meses, disse um oficial da administração.

Um oficial da Casa Branca na sexta-feira, 2, disse que a administração atual não está envolvida em decisões sobre o status de isenção fiscal de qualquer instituição, incluindo a de Harvard. É crime para o presidente, o vice-presidente ou certos outros oficiais de topo solicitar uma auditoria ou investigação específica do IRS.

(Com Dow Jones Newswires)

O presidente dos Estados Unidos e o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicaram na sexta-feira, 2, nas redes sociais, uma imagem em que Donald Trump aparece vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

A imagem foi divulgada na plataforma TruthSocial, de propriedade do presidente, e mostra Trump em trajes papais, incluindo uma mitra e um cordão dourado com uma cruz, sentado em uma cadeira de estrutura dourada e com o dedo indicador direito apontando para o céu.

O perfil oficial da Casa Branca também publicou a imagem, sem texto.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

Apesar da piada, ele disse que não tem uma preferência. "Temos um cardeal de um lugar chamado Nova York que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, não está entre os principais cotados, mas outro americano aparece na lista: o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama, Melania, participaram, em Roma, do funeral do papa Francisco.

A postagem ocorre poucos dias após a morte do Papa Francisco e às vésperas do início do Conclave no Vaticano, onde 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina a partir de quarta-feira, 7, para eleger o novo pontífice.

Projeções apontam que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi reeleito nas eleições realizadas neste sábado, sendo o mais novo líder de inclinação à esquerda a alcançar uma vitória, enquanto o presidente americano, Donald Trump, agita os mercados globais e desestabiliza os assuntos internacionais.

O Partido Trabalhista de Albanese estava projetado para ganhar o maior número de assentos na Câmara dos Representantes do país, onde os governos são formados, derrotando o bloco conservador que inclui os partidos Liberal e Nacional, segundo a Australian Broadcasting Corp.

Muitas disputas ainda estavam acirradas e sem definição, sinalizando que o partido de Albanese pode não alcançar a maioria absoluta na câmara de 150 assentos. Isso significa que os trabalhistas precisarão se unir a partidos menores e legisladores independentes para governar.

A eleição é o último retrato de como os eleitores estão reagindo a uma ordem mundial em mudança à medida que Trump mira países com tarifas, se aproxima da Rússia e usa retórica dura sobre os aliados tradicionais de Washington. Pesquisas mostram que eleitores na Austrália, Canadá e no Reino Unido veem os Estados Unidos mais desfavoravelmente desde que Trump assumiu o cargo.

(Com Dow Jones Newswires)