Pacheco cita golpe de 1964 e critica ditadura às vésperas dos 60 anos do golpe militar

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), citou, em seu discurso na comemoração dos 200 anos do Senado, o golpe de 1964 e criticou a ditadura militar. Disse, ainda, que o Senado foi "determinante para o fim da ditadura".

"A atuação do Senado foi determinante para o fim da ditadura militar, com a derrubada dos atos institucionais, o fim da censura e o processo de abertura política", disse Pacheco há pouco.

O presidente do Senado fez referência ao apelo feito por Juscelino Kubitschek, enquanto senador, "em favor da posse do então presidente eleito João Goulart, mais tarde deposto pelo golpe de 1964".

Pacheco disse que a Casa Alta do Congresso realiza "a boa e verdadeira política, aquela que busca diálogos e consensos num ambiente de divergências naturais".

O presidente do Senado citou como um dos desafios enfrentados pelo Senado nos últimos anos "o surgimento de uma perigosa onda de extremismo e polarização".

"Nesse período, a estabilidade das instituições teve o Senado como baluarte num momento dramático da nossa história. O Senado, em conjunto com as demais instituições, rechaçou as investidas recentes contra o processo eleitoral, contra a normalidade democrática e contra a transição pacífica de poder", afirmou.

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Em reunião no Salão Oval da Casa Branca nesta sexta-feira, 28, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou que a atitude do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre as discussões do acordo de minerais entre os dois países, desrespeitava o governo dos EUA e a liderança de Donald Trump.

"Esse tipo de comentário que vai destruir o seu país", respondeu Vance à Zelensky. O presidente da Ucrânia havia dito que o acordo de minerais não era o suficiente.

Segundo o vice-presidente americano, a estratégia do ex-presidente Joe Biden não funcionou e o caminho para a paz é engajar a diplomacia da Rússia.

Zelensky rebateu o comentário e enfatizou que Putin começou a atacar desde 2014 e "ninguém fez nada para parar até hoje".

O presidente Donald Trump disse que o líder ucraniano Volodymyr Zelensky desrespeitou os Estados Unidos em seu "querido Salão Oval" e que ele poderá voltar "quando estiver pronto para a paz".

Em registro na plataforma Truth Social nesta sexta-feira, 28, Trump disse que "tivemos uma reunião muito significativa hoje na Casa Branca. Aprendeu-se muito que nunca poderia ser compreendido sem uma conversa sob tanto fogo e pressão".

"É incrível o que transparece através da emoção, e determinei que o presidente Zelensky não está pronto para a paz se os EUA estiverem envolvidos, porque ele sente que o nosso envolvimento lhe dá uma grande vantagem nas negociações", segundo o registro.

"Não quero vantagem, quero PAZ", ressaltou Trump no post. "Ele desrespeitou os Estados Unidos da América no seu querido Salão Oval. Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz."

Mais cedo, Trump acusou o presidente de estar "brincando com a terceira guerra mundial" e de ser ingrato com os EUA. "Sem nós, você não tem carta nenhuma contra a Rússia. Ou você faz um acordo ou estamos fora", afirmou.

Os dirigentes participaram nesta tarde de encontro no Salão Oval da Casa Branca em meio a negociações de um acordo de minerais.

O presidente dos EUA, Donald Trump, o vice-presidente americano, JD Vance, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiram na tarde desta sexta-feira, 28, no Salão Oval da Casa Branca, ameaçando o acordo de minerais previsto para ser assinado entre os dois países nesta sexta-feira.

Trump acusou Zelensky de estar "jogando com a terceira guerra mundial" e de ser ingrato com os EUA. "Sem nós, você não tem carta nenhuma contra a Rússia. Ou você faz um acordo ou estamos fora", disse.

O republicano ainda afirmou que não está alinhando com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e que a Ucrânia precisa da ajuda americana, pois "estão ficando sem soldados e recursos, e diz que não quer cessar-fogo". "Americanos precisam ter seus bilhões de volta", acrescentou.

Enquanto isso, Zelensky disse aos repórteres que Putin "tem que pagar" pelo início da guerra e que o acordo sobre os minerais, por si só, não é suficiente para seu país.