Lula adere à rede Bluesky, rival do X, após ataques de Musk a Moraes e STF

Política
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Nesta sexta-feira, 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou usuário da rede Bluesky, concorrente do X (antigo Twitter). A adesão à "rede céu azul" se deu em meio ao contexto de ataques de Elon Musk, dono da plataforma X, ao governo e à Justiça brasileira, principalmente às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A entrada de chefes de Estado na plataforma de Jack Dorsey, cofundador do X, passou a ser autorizada nesta sexta, 12. Logo após a criação da conta, Lula fez a primeira publicação no perfil sobre a visita dele a uma planta frigorífica em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que recebeu licença para exportar produtos para a China.

"Vou participar da habilitação de 38 frigoríficos para exportação de carnes para a China. Em seguida, em SP, para a inauguração da sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos e anúncio de investimentos. A economia no rumo certo", escreveu o presidente.

Em publicações seguintes, o petista celebrou o "crescimento da economia" e disse que "esse é o Brasil, que estava isolado, voltando pro mundo". Ainda, aproveitou para criticar a "parte da humanidade que está virando algoritmo" e afirmar que é preciso "olhar no olho da pessoa, pegar na mão".

O chefe do Executivo não abandonou, no entanto, o perfil no X de Musk, onde publicou as mesmas informações. O bilionário tece críticas desde o último sábado, 6, a Alexandre de Moraes e já chegou a dizer que o ministro tem "Lula na coleira".

A rede alternativa, fundada em 2019, começou a ganhar mais usuários brasileiros com a ameaça de retirada do X do país após Musk dizer que poderia descumprir decisões judiciais e reativar contas suspensas. As ordens de bloqueio de perfis de influenciadores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) são de Moraes e se justificam pela disseminação de fake news e envolvimento com atos antidemocráticos.

A Bluesky é parecida com a plataforma de Musk, tem a mesma formatação e é possível fazer publicações em texto, com no máximo 256 caracteres, e em imagens, assim como excluir seus posts e curtir, comentar e repostar as publicações de outros usuários. Entretanto, apresenta algumas limitações, como a impossibilidade de publicar vídeos e áudios.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite da terça-feira, 4, que sua administração trabalha para construir um imenso gasoduto de gás natural no Alasca que poderá levar "trilhões de dólares" em investimentos ao país.

"No fim da semana vou adotar medida para expandir produção de terras raras nos EUA", disse Trump, durante discurso no Congresso americano.

O presidente apontou que o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), liderado por Elon Musk, cortou muitos gastos, tais como "US$ 22 bilhões em despesas para imigrantes ilegais nos EUA."

Segundo Trump, "encontramos centenas de bilhões de dólares em fraude com o trabalho de Elon". Nos arquivos do sistema de Previdência Social, "encontramos 3,7 milhões de pessoas com idade de 120 a 129 anos", disse o presidente americano. "Não sabia que a nossa saúde estava tão boa."

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou o seu discurso na sessão conjunta do Congresso americano na noite desta terça-feira, 4, ressaltando as medidas tomadas por seu governo nas primeiras seis semanas da administração. Trump afirmou que seu governo estava "apenas começando". Mais de uma vez, o republicano ressaltou que a sua vitória eleitoral foi um "mandato" da população americana.

A fala de Trump foi interrompida por protestos da bancada democrata e o congressista Al Green, do partido da oposição, foi removido do Congresso.

Após a saída de Green, Trump listou parte das medidas tomadas pelo seu governo em temas como imigração e burocracia federal. O presidente americano também celebrou a saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

"O povo me elegeu para fazer o trabalho, e eu estou fazendo isso", diz Trump. O presidente americano destaca que sobreviveu a múltiplas acusações criminais orquestradas pelo ex-presidente americano Joe Biden. O republicano classificou Biden como o "pior presidente da história dos Estados Unidos".

"Agora, pela primeira vez na história moderna, mais americanos acreditam que nosso país está indo na direção certa do que na direção errada", disse Trump.

Elon Musk

Depois de 20 minutos de discurso, Trump cita o bilionário Elon Musk pela primeira vez. O republicano agradeceu Musk por seu trabalho no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e apontou exemplos de como a ajuda internacional americana estava sendo usada antes da volta de Trump à Casa Branca.

O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado pelo homem mais rico do mundo, está desmantelando agências governamentais, reduzindo a força de trabalho federal e obtendo acesso a dados confidenciais do governo - tudo em uma tentativa, segundo o departamento, de "restaurar a democracia".

Mas a maior parte do que o Serviço DOGE dos EUA está fazendo sob o comando de Musk está sob escrutínio legal, com os tribunais analisando se isso viola as leis de privacidade, os direitos dos funcionários federais e os controles e equilíbrios da Constituição.

O DOGE agiu tão rapidamente que está sendo alvo de críticas cuidadosas até mesmo de alguns republicanos, preocupados com o fato de que os serviços básicos do governo - e a manutenção de ameaças contra o país - poderiam ser prejudicados. As pessoas que fazem a manutenção das armas nucleares dos Estados Unidos foram demitidas e depois recontratadas às pressas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursa neste momento em uma sessão conjunta do Congresso americano. O republicano iniciou o seu discurso ressaltando que a sua vitória eleitoral foi um "mandato" da população americana. A fala de Trump foi interrompida por protestos da bancada democrata e um congressista do partido da oposição foi removido do Congresso.

O republicano deve exaltar as primeiras seis semanas de seu governo, marcadas por fortes medidas na fronteira, tarifas, um brusco corte na burocracia federal e uma intensa busca por um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.

De acordo com os primeiros trechos do discurso divulgados pela Casa Branca, espera-se que Trump destaque as suas medidas "rápidas e implacáveis" em imigração, economia e segurança. O republicano também deve afirmar que conquistou mais em suas seis semanas no cargo do que a maioria das administrações em quatro ou oito anos.

Ucrânia

Trump deve ressaltar que deseja um cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia. As desavenças entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, dominaram o noticiário nos últimos dias após um bate-boca entre os dois no Salão Oval na sexta-feira, 28. O clima ruim fez com que Trump anunciasse uma pausa na ajuda americana a Kiev, com os argumentos de que o presidente ucraniano não queria o fim da guerra.

Nesta terça-feira, 4, o presidente ucraniano mudou o tom e se disse disposto a negociar a paz. Em uma série de publicações na plataforma X, Zelenski afirmou que poderia concordar com um cessar-fogo parcial com a Rússia, que envolveria uma troca de prisioneiros e proibiria ataques de longo alcance à infraestrutura civil e energética.

Tarifas

O republicano também deve abordar o anuncio de tarifas de 25% em todos os produtos do Canadá e México, e de 10% em produtos chineses. O presidente americano vai defender a medida, apesar de um esperado aumento nos preços dos produtos que grande parte dos americanos compram- de café a tomates e gasolina.

Uma pesquisa recente da CBS News/YouGov mostra que 80% dos americanos querem que Trump se concentre na economia e na inflação, mas apenas 29% disseram que acham que ele está priorizando "muito" a inflação.

Burocracia federal

Trump também irá mencionar os bruscos cortes na burocracia federal. O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk, está desmantelando agências governamentais, reduzindo a força de trabalho federal e obtendo acesso a dados confidenciais do governo - tudo em uma tentativa, segundo o departamento, de "restaurar a democracia".

Mas a maior parte do que o Serviço DOGE dos EUA está fazendo sob o comando de Musk está sob escrutínio legal, com os tribunais analisando se isso viola as leis de privacidade, os direitos dos funcionários federais e os controles e equilíbrios da Constituição.

O DOGE agiu tão rapidamente que está sendo alvo de críticas cuidadosas até mesmo de alguns republicanos, preocupados com o fato de que os serviços básicos do governo - e a manutenção de ameaças contra o país - poderiam ser prejudicados. As pessoas que fazem a manutenção das armas nucleares dos Estados Unidos foram demitidas e depois recontratadas às pressas.