Nunes: Contrato de ônibus de acusados de relação com PCC não pode ser rompido por suspeitas

Política
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta sexta-feira, 12, que não pode neste momento rescindir os contratos firmados com empresas de ônibus investigadas por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele argumenta que não pode agir com base em suspeitas e prefere esperar por uma possível condenação antes de romper os negócios. Além disso, destacou que sua principal preocupação é manter o transporte coletivo funcionando na capital paulista.

"Indícios existem há décadas. Comentários de que organização criminosa participa de empresas de ônibus existem há décadas. De concreto, uma condenação que faça com que a administração mude o seu contrato, que dê respaldo jurídico para alguma mudança, efetivamente a gente não tem", disse Nunes em entrevista ao canal SBT News.

Segundo Nunes, foi a própria Prefeitura que solicitou ao Ministério Público que investigasse as empresas, uma vez que somente o órgão poderia realizar a quebra do sigilo fiscal e telefônico dos suspeitos. Ele reiterou que a Prefeitura é a parte mais interessada na resolução do caso.

"Não posso atuar com suspeitas", ponderou ao canal de TV. "Não posso romper um contrato baseado em suspeitas, porque as pessoas estão lá no processo da sua defesa. Mas tenho esperança, expectativa, que dessa vez eles (Ministério Público) vão, com essa grande operação, resolver essa situação", completou.

Na terça-feira, 9, ocorreu a Operação Fim da Linha, a maior já realizada contra a infiltração do crime organizado no poder público municipal no País. O resultado de uma investigação de quatro anos conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, em conjunto com a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Quatro acusados foram presos. No mesmo dia, 29 pessoas foram denunciadas à Justiça.

As empresas UPBus e Transwolff estão sob investigação, com a UPBus sendo apontada como controlada por membros da alta cúpula do PCC e seus familiares. No total, sete companhias estão ou já foram investigadas pela polícia e Ministério Público, como revelado pelo Estadão em fevereiro. Essas empresas, juntas, são responsáveis pelo transporte de 27,5% dos passageiros de ônibus na capital e receberam R$ 2 bilhões da Prefeitura apenas em 2023.

A Justiça decretou a prisão de três acionistas das empresas e de um contador, além de impor medidas cautelares a outros cinco acusados. Também foi determinado o bloqueio de R$ 684 milhões em bens dos investigados para ressarcimento das vítimas. Além disso, o Gaeco convocou como testemunhas o vereador Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, e o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), ex-secretário dos Transportes da cidade, no caso envolvendo a Transwolff.

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Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.