Proposta de Tarcísio para reajuste do servidor do Executivo será zero, diz presidente do TJ

Política
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Em sessão do Órgão Especial nessa quarta-feira, 17, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Fernando Antonio Torres Garcia, informou aos demais integrantes do órgão que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não fará proposta de reajuste ao servidor do Poder Executivo neste ano.

Procurado às 15h39 e às 18h57 de quarta-feira, 17, e no começo da tarde desta quinta-feira, 18, a Comunicação de Tarcísio não havia se manifestado até o momento desta publicação. O Estadão também procurou a Secretaria da Fazenda para fazer o mesmo questionamento, mas sem sucesso. O espaço segue aberto.

"Ele me adiantou na semana passada que não fará proposta alguma aos servidores do Poder Executivo, 0% de reajuste", disse o presidente do TJ-SP no momento em que colocou em votação a minuta de resolução que trata do reajuste dos percentuais de cálculo da gratificação judiciária atribuída aos servidores do quadro do TJ-SP, bem como da gratificação pelo exercício de Atividades Especiais (GAE) e da gratificação pelo desempenho de atividades cartorárias (GDAC). Por unanimidade, o percentual de reposição aos servidores do Poder Judiciário foi aprovado.

Com orçamento do tribunal, Torres Garcia anunciou, em reunião com representantes dos servidores do Judiciário paulista, reajuste aos funcionários em 4% para a data-base de 2024, retroativo a 1º de março. Há ainda reajuste dos auxílios alimentação, transporte, creche-escola e saúde. A assessoria do TJ-SP informou que a "grande inovação está no auxílio-saúde", que não mais terá uma quantia fixa para todos os servidores. "Em termos de benefícios, o novo modelo vai ao encontro do que é aplicado pelos planos de saúde e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando mais atenção aos mais idosos, aos PcD e aos que têm doença grave", disse Torres Garcia.

Em julho de 2023, Tarcísio sancionou reajuste de 6% para servidores do Executivo. "A valorização dos servidores de São Paulo é um compromisso deste governo", disse na ocasião.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).