Deputada compara SC com o Maranhão: 'Mais gente com carteira assinada do que no Bolsa Família'

Política
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A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) comparou nesta quarta-feira, 24, Santa Catarina e Maranhão, afirmando que o Estado nordestino "tem mais gente no Bolsa Família do que com carteira assinada". A declaração ocorreu durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, que aprovou um projeto de lei complementar que autoriza os Estados e o Distrito Federal a legislarem sobre a posse e o porte de armas de fogo.

Sob argumento de que os Estados precisam ter mais autonomia para legislar porque "o Brasil é um País de tamanho continental e não tem como centralizar mais poder em Brasília", a deputada aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ter uma única legislação "não é democrático". "Não tem como sermos todos iguais. Santa Catarina não é igual ao Maranhão, por exemplo", declarou a parlamentar.

Afirmando que o Estado do Sul "dá certo", Júlia Zanatta disse que em Santa Catarina "tem mais gente com carteira assinada do que no Bolsa Família, ao contrário do Maranhão". Após a fala, a deputada disse que precisava "tomar cuidado" porque, "outro dia, o ministro da Comunicação (Juscelino Filho) disse que a frase era xenofóbica".

Segundo a parlamentar, "agora falar a verdade virou crime". Se dirigindo a outros deputados, disse: "Por isso que vocês querem censurar, né? Porque vocês não aguentam a verdade".

Na sessão em que a deputada fez o discurso, o colegiado aprovou a proposta da presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), sobre armas de fogo, por 34 votos a 30. Agora, o texto segue para o plenário, onde precisa de pelo menos 257 votos favoráveis para ser aprovado. Enquanto parlamentares da oposição defendem o projeto e a autonomia dos Estados, os governistas seguem questionando a constitucionalidade da proposta.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).