Paes tem 42,6%, e Ramagem 31,2% das intenções de voto no Rio de Janeiro, aponta pesquisa Atlas

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
No Rio de Janeiro, o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), lidera a disputa pelo cargo nas eleições de 2024. Com 42,6% das intenções de voto, Paes tem vantagem de pouco mais de 11 pontos porcentuais em relação ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL), que aparece em segundo lugar com 31,2%.

Os dados são da pesquisa Atlas/CNN, divulgada nesta quarta-feira, 24. Foram entrevistados 1.239 eleitores do Rio, entre os dias 18 e 23 deste mês. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

A polarização entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode influenciar a decisão na corrida eleitoral e afetar os principais pré-candidatos no pleito municipal. Entre os que escolheram o petista no segundo turno das eleições de 2022, 65,1% diz que prefere votar no atual prefeito. Já 71% dos que votaram em Bolsonaro naquele ano vão apoiar Ramagem.

De acordo com o levantamento, 12,7% das pessoas hoje pretendem votar no deputado federal Tarcísio Motta, pré-candidato pelo PSOL, no pleito de outubro. Já o vereador Pedro Duarte (Novo) tem 3,8% da intenção de votos, sendo seguido pelo deputado federal Otoni de Paula (MDB), que tem 2,3%, pela deputada estadual Dani Balbi (PCdoB), que aparece com 1,3%, e pelo deputado federal Marcelo Queiroz, 0,5%.

Outros 3,1% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou nulo e 2,4% dos eleitores não souberam responder.

Em dois cenários que simulam o segundo turno, Paes também está na liderança. Contra Ramagem, o prefeito venceria a eleição com 51% dos votos, frente aos 36,7% do adversário. São 9% os entrevistados que disseram que votaria branco ou nulo e 3,3% não sabem.

Já se disputasse com Motta, Paes seria eleito por 50,3% a 21% dos votos. Neste segundo cenário, os brancos e nulos somam 25,9% dos votos, e os que não sabem são 2,9% dos eleitores.

Em outra categoria

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que irá declarar dois feriados nacionais em comemoração às vitórias da Primeira e Segunda Guerra Mundial, nas datas de 11 de novembro e 8 de maio, respectivamente. Contudo, o republicano acrescentou que os mercados devem funcionar normalmente esses dias "porque já temos feriados demais nos Estados Unidos".

"Vencemos duas guerras mundiais, mas nunca levamos o crédito por isso - todo mundo leva! Em todo o mundo, os Aliados estão comemorando a vitória que obtivemos na Segunda Guerra Mundial. O único país que não está comemorando são os Estados Unidos da América, e a vitória só foi alcançada graças a nós", escreveu ele na Truth Social.

Ruanda confirmou nesta segunda-feira, 5, que tinha discussões "em andamento" com os Estados Unidos em relação a um possível acordo para receber imigrantes deportados.

No domingo, 4, o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier Nduhungirehe, disse à mídia estatal que as conversas estavam no "estágio inicial". Quando perguntado pela The Associated Press hoje, ele confirmou as negociações.

Nduhungirehe não revelou os detalhes do possível acordo, mas relatos anteriores da mídia local sugerem que os EUA provavelmente financiariam um programa para que os migrantes se integrassem à sociedade por meio de iniciativas de assistência ao trabalho.

O Departamento de Estado dos EUA não quis comentar sobre o assunto, mas declarou que o envolvimento com governos estrangeiros é uma parte importante da política de Washington para impedir a migração ilegal.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu nesta segunda-feira, 5, seu bom relacionamento com o presidente americano, Donald Trump, e descartou um debate na mídia sobre suas declarações recorrentes.

Como tem sido sua estratégia desde que o republicano chegou ao poder em janeiro, Sheinbaum reagiu com moderação aos comentários provocativos de Trump no domingo, 4, quando ele disse que ela "teme os poderosos cartéis mexicanos".

"Eu não gostaria que a comunicação entre o presidente Trump e a minha pessoa, entre os Estados Unidos e o México, fosse feita através da mídia", enfatizou Sheinbaum em sua conferência matinal.

Ela destacou a comunicação "boa" e "fluida" que mantém com o presidente dos EUA, o que lhe permitiu chegar a uma série de acordos e evitar as tarifas que Washington impôs a vários países.

A líder mexicana também negou que ele tenha feito qualquer ameaça quando, em uma conversa telefônica anterior, ofereceu enviar tropas ao México para apoiar na luta contra organizações criminosas e reiterou que "podemos colaborar em muitas outras coisas dentro da estrutura de nossa soberania e territorialidade".

No domingo, Trump confirmou que havia proposto o envio de tropas americanas a Sheinbaum e criticou-a por ter rejeitado sua oferta.