Haddad, Tebet e Fachin chegam ao Planalto para reunião com Lula; Pacheco e Lira estão a caminho

Política
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Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, chegaram há pouco ao Palácio do Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para alinhar a atuação dos Três Poderes em relação às chuvas no Rio Grande do Sul. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também participarão do encontro, estão a caminho.

O governo federal se prepara para anunciar ações de socorro ao Rio Grande do Sul, mas não há indicativo do tamanho do pacote financeiro que será oferecido. Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), tecnicamente, não é preciso uma alteração na Constituição para enviar recursos ao Estado.

No início desta tarde, Pacheco disse que as medidas ainda estão em estudo e defendeu uma "atuação uniforme" da Câmara e do Senado. "Precisamos pensar na forma orçamentária de garantir os recursos para o Rio Grande do Sul. Os recursos não podem esbarrar em limitações impostas em momentos de normalidade. A atipicidade da situação no Rio Grande do Sul impõe medidas igualmente excepcionais e atípicas", afirmou Pacheco.

"É importante haver união de esforços, e é isso que buscamos fazer a partir desta reunião no Senado, de buscar centralizar as medidas no âmbito do Senado em conjunto com a Câmara. Pela manhã, conversei com Lira e disse que buscaria alinhamento. As consultorias já se reuniram pela manhã", disse.

O presidente do Senado citou a possibilidade de um auxílio emergencial à população gaúcha e até adiar o pagamento das dívidas do Rio Grande do Sul à União como formas de ajudar o Estado a arcar com os custos que terá. Disse também que será necessário um plano para reconstruir o Estado após o fim das enchentes, já que diversas rodovias e outras obras de infraestrutura foram destruídas pelas chuvas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).