Deputada Amália Barros está internada em SP em estado grave e sob cuidados intensivos

Política
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A deputada federal Amália Barros (PL-MT) está internada em estado grave no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, mesmo hospital que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na última segunda-feira, 6. Segundo boletim médico divulgado ontem, 10, ela está em estado grave e continua sob cuidados intensivos.

O hospital informou que Amália está internada desde o dia 1º de maio. Ela foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. De acordo com o boletim, a deputada passou por um procedimento adicional de radiointervenção na quinta-feira, 9.

O procedimento é o quarto desde que a vice-presidente do PL Mulher nacional, presidido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), foi para o hospital. Na terça-feira, 7, Amália havia passado por uma drenagem das vias biliares. Conforme havia informado anteriormente a equipe médica, no último sábado, 4, foi realizada uma "reabordagem cirúrgica" da qual a paciente havia saído "estável, consciente e respirando espontaneamente".

Amiga de Michelle Bolsonaro, Amália Barros também está na liderança do PL Mulher e foi lembrada pela ex-primeira-dama em encontro deste sábado, em Aracaju, Segipe. "Nossa deputada Amália Barros, nossa vice-presidente, foi fazer uma cirurgia do pâncreas e está em estado grave", comentou Michelle no início de evento, mas disse crer "em um milagre muito grande na vida" da colega de partido.

No ano passado, em evento do braço feminino do partido na Paraíba, a deputada tirou a prótese ocular a pedido da ex-primeira-dama. Na ocasião, a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que amava ver a deputada sem a prótese. Após a repercussão do episódio, Amália afirmou não ter se sentido constrangida. "A minha relação com a Michelle é uma relação de amizade, de intimidade. Tirar a minha prótese nunca vai me constranger", disse, à época.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".