CCJ da Câmara convida Paulo Pimenta para explicar inquérito de fake news sobre enchentes no RS

Política
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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 14, um convite para que o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT) explique o pedido de abertura do inquérito pela Polícia Federal (PF) sobre disseminação de informações falsas sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Inicialmente, o pedido era para uma convocação, mas foi transformado em um convite. A data sugerida para a presença de Pimenta no colegiado é 28 de maio, mas o ministro pode se recusar a comparecer à audiência, caso queira.

O requerimento foi protocolado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) sob alegação de que a investigação proposta por Pimenta e acatada pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tem como alvo apenas opositores do atual governo.

Na lista de pessoas a serem investigadas estão aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), um dos filhos dele, e o coach e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).

No documento, o parlamentar justifica que o objetivo é que Pimenta "preste esclarecimentos acerca da abertura de um inquérito para perseguir opositores que denunciaram falhas e abusos do governo federal na tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, entre outros".

Também estavam em votação requerimentos para a convocação de Lewandowski, mas foram retirados da pauta. A partir de um acordo com a base aliada do governo, o ministro da Justiça vai se encontrar com os deputados nesta quarta-feira, 15, para explicar a investigação.

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O Congresso dos Estados Unidos certificou nesta segunda-feira, 6, a vitória eleitoral do presidente eleito Donald Trump, exatamente quatro anos após uma revolta pró-Trump interromper temporariamente os procedimentos que confirmavam a vitória do presidente Joe Biden.

O único drama de hoje veio de uma rara nevasca que cobriu Washington de neve. Embora as escolas locais e o governo federal estivessem fechados, a sessão conjunta do Congresso ocorreu sem demora no início da tarde, sob pesadas medidas de segurança.

Em uma declaração em letras maiúsculas no Truth Social, Trump disse: "O Congresso certifica nossa grande vitória eleitoral hoje - um grande momento na história. MAGA!"

A lei federal exige que o Congresso se reúna para uma sessão conjunta em 6 de janeiro para contar e ratificar os 538 votos eleitorais certificados pelos 50 estados e pelo Distrito de Columbia. O vice-presidente, atuando como presidente do Senado, tem o dever de contar os votos.

Pouco antes das 13h, a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata à presidência, entrou no plenário da Câmara para presidir a certificação da eleição que perdeu, apertando as mãos enquanto caminhava pelo congresso. Os legisladores leram os resultados das eleições de cada estado, um por um, afirmando que eram precisos. Trump ganhou 312 votos do Colégio Eleitoral, contra 226 de Harris.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou nesta segunda-feira, 6, "mentiras e desinformação" que, segundo ele, estão minando a democracia do Reino Unido, em resposta a uma enxurrada de ataques do empresário Elon Musk ao seu governo.

O bilionário CEO da Tesla tem demonstrado um interesse intenso e errático pela política britânica desde que o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, foi eleito em julho.

Musk usou sua rede social, X, para convocar novas eleições e exigir a prisão de Starmer.

Nesta segunda-feira, ele publicou uma sondagem online para os seus 210 milhões de seguidores sobre a proposta: "A América deveria libertar o povo da Grã-Bretanha do seu governo tirânico."

Questionado sobre os comentários de Musk durante uma sessão de perguntas em um hospital perto de Londres, Starmer criticou "aqueles que estão espalhando mentiras e desinformação tão longe e tão amplamente quanto possível", especialmente os políticos conservadores da oposição no Reino Unido que ecoaram algumas das afirmações de Musk.

Musk costuma postar no X sobre o Reino Unido, retuitando críticas a Starmer e à hashtag TwoTierKeir - abreviação de uma afirmação infundada de que o Reino Unido tem um "policiamento de dois níveis", com manifestantes de extrema direita tratados com mais severidade do que manifestantes pró-Palestina ou Black Lives Matter. Fonte: Associated Press

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a usar sua conta na Truth Social para sugerir a incorporação do Canadá ao seu país.

Poucas horas após o anúncio de renúncia do premiê canadense, Justin Trudeau, Trump afirmou que "se o Canadá se fundisse com os EUA, não haveria tarifas, os impostos cairiam muito e eles os canadenses estariam TOTALMENTE SEGUROS da ameaça dos navios russos e chineses que os cercam constantemente. Juntos, que grande nação seria!!!"

Nas palavras de Trump, muitas pessoas "amariam" que o Canadá fosse o 51º estado americano. "Os Estados Unidos não podem mais sofrer com os enormes déficits comerciais e subsídios que o Canadá precisa para se manter à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou", disse.