Bolsonaro fala com voluntários que estão em Gravataí por videochamada

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O ex-presidente Jair Bolsonaro, conversou por chamada de vídeo com voluntários que atuam na cidade de Gravataí, município que integra a lista de locais afetados pela fortes chuvas que atinge o Rio Grande do Sul (RS). A conversa ocorreu a partir de uma ligação feita para o deputado federal e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL), que chegou ao Estado na última quarta-feira, 15.

No vídeo, publicado nos stories da conta do Instagram do deputado, aparece Jair Bolsonaro internado em hospital e interagindo virtualmente com os voluntários. Uma das voluntárias comenta que Bolsonaro precisa estar forte para estar no RS, enquanto outra pessoa brinca que o ex-presidente só "quer comer pastel e tomar caldo de cana". Bolsonaro ouve os comentários sorrindo.

Na quarta-feira, Bolsonaro também falou por videochamada com o prefeito de Bento Gonçalves (RS), Diogo Segabinazzi Siqueira (PSDB), cidade em que Carlos Bolsonaro visitou com o advogado do pai, Fabio Wajngarten. Na ocasião, o encontro também foi gravado e compartilhado.

"A gente sabe a dificuldade, dos problemas, de gente que perdeu tudo", conta Bolsonaro. Ele também manifesta o desejo de que a situação possa melhorar na região. "Deus ilumine e conforte os gaúchos. E vamos em frente, não temos outra alternativa. Vamos em frente. Um abraço a todos vocês aí". Siqueira agradece e diz que passará a mensagem à população local. "A gente fica muito honrado, eu vou passar essa mensagem para todo o povo de Bento Gonçalves. A gente fica muito feliz com essa solidariedade do senhor", completa.

Internação

Devido a um erisipela na pena esquerda, Bolsonaro está internado desde o dia 4 de maio. A infecção bacteriana na pele foi diagnosticada ainda durante o mandato como Presidente da República, em 2021. Na época, recebeu tratamento adequado. Porém o quadro retornou neste ano

Inicialmente, Bolsonaro foi internado em Manaus (AM) por estar em uma viagem na cidade. Ele permaneceu no município até o dia 6 de maio, quando foi transferido para o hospital Vila Nova Star em São Paulo (SP), no qual permanecia internado até o final da noite desta quinta-feira, 16.

Em outra categoria

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".

A força aérea de Israel bombardeou uma área próxima ao palácio presidencial da Síria na madrugada desta sexta-feira, 2, poucas horas após alertar o governo local para que não avançassem sobre vilarejos habitados por membros da minoria religiosa drusa, que vive no sul do país - sob pena de sofrer represálias.

O ataque ocorreu após dois dias de confrontos entre milicianos pró-governo sírio e combatentes da minoria drusa, nos arredores da capital, Damasco. Os confrontos já deixaram mais de cem mortos, além de dezenas de feridos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O exército israelense afirmou em comunicado que caças bombardearam uma área nos arredores do Palácio do presidente Hussein al-Sharaa. Não foram fornecidos mais detalhes.

Veículos de mídia sírios pró-governo informaram que o bombardeio atingiu uma área próxima ao Palácio do Povo, localizado em uma colina com vista para a cidade.

Os drusos são uma minoria que surgiu no século X como um desdobramento do ismailismo, um ramo do islamismo xiita.

Mais da metade dos cerca de 1 milhão de drusos no mundo vive na Síria. A maioria dos demais está no Líbano e em Israel, incluindo nas Colinas de Golã - território capturado por Israel da Síria durante a Guerra do Oriente Médio de 1967 e anexado em 1981.

Na Síria, os drusos vivem principalmente na província meridional de Sweida e em alguns subúrbios de Damasco. (Com agências internacionais).