Boulos tem 24% e Nunes, 23%, em cenário de empate técnico em SP, aponta Datafolha

Política
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Apesar das mudanças nos nomes que pretendem disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo neste ano, pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 29, mostra que o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), com 24% das intenções de voto, e o candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), com 23%, continuam liderando a disputa. O cenário é de empate técnico entre os dois, levando em conta a margem de erro de 3 p.p. do levantamento.

Esta nova rodada da pesquisa traz os nomes do apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o do coach Pablo Marçal (PROS) para os cenários - nomes que não estavam na pesquisa de março -, dessa forma, o levantamento não é diretamente comparável com o anterior.

Em um cenário com Datena e Kim Kataguiri (União Brasil) na corrida, a pesquisa mostra que se mantém o empate, mas com uma vantagem numérica para o atual prefeito da capital. Nunes teria 26% dos votos e Boulos teria 24%. Com o representantes dos tucanos e do União Brasil na disputa também haveriam mais empates.

Datena teria 8% dos votos, mesmo número da deputada federal Tabata Amaral (PSB). Pablo Marçal teria 7% e Marina Helena (Novo) e Kim teriam 4% dos votos.

No cenário sem Datena e Kataguiri, além da inversão entre Nunes e Boulos, Tabata e Marçal aparecem com 9%, Marina Helena com 6%, João Pimenta (PCO) fica com 3% é os outros candidatos ficam com menos de 1%.

Sem Datena ou Kataguiri, Nunes é o principal beneficiado. Ele herda 26% dos votos do apresentador e 24% de Kataguiri.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor não vê a lista de candidatos, o cenário é de estabilidade ante março. Boulos surge com 13%, ante Nunes com 9%

A pesquisa foi realizada presencialmente com 1.092 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo nos dias 27 e 28 de maio; margem de erro de 3 p.p., para mais ou para menos. E está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo TRE-SP 08145/2024.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

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