Campanha de Ramagem para a prefeitura do Rio será coordenada por senador aliado de Bolsonaro

Política
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O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), será o coordenador da campanha do pré-candidato à Prefeitura do Rio, deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). Antigo postulante ao comando da capital fluminense, Portinho vai liderar a estratégia do partido para tentar derrotar o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), que busca a reeleição em outubro.

A participação de Portinho na campanha de Ramagem já era ventilada desde a semana passada. Nesta quinta-feira, 30, Portinho confirmou que irá integrar a equipe do pré-candidato. "Vamos, cariocas, caminhar ao lado do Delegado Ramagem em direção à vitória e uma cidade mais segura e com muito mais oportunidades para empreender e trabalhar", afirmou o senador nas redes sociais.

No ano passado, Portinho chegou a ser cotado como o representante do PL na corrida eleitoral, disputando a vaga com Ramagem e o ex-ministro da Casa Civil general Walter Braga Netto.

Com a inelegibilidade de Braga Netto após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, a escolha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, foi a de lançar a pré-candidatura do deputado federal.

No lançamento da pré-campanha, o ex-presidente da Abin esteve com Jair Bolsonaro. Ele também apareceu ao lado do ex-presidente em 21 de abril, no ato realizado na praia de Copacabana. Na TV, Ramagem apareceu em uma inserção partidária ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Ramagem está em segundo lugar, dizem pesquisas de intenção de voto

Nas pesquisas de intenção de votos divulgadas até aqui, Ramagem figura em segundo lugar. Em pesquisa AtlasIntel divulgada em 25 de abril, o deputado federal obteve 31,2% das menções na pesquisa espontânea, sendo superado em 11 pontos porcentuais pelo líder do levantamento, o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), indicado como opção de voto por 42,6% dos entrevistados.

Em levantamento do Paraná Pesquisas divulgado em 30 de abril, Ramagem também aparece em segundo lugar, mas a vantagem numérica de Paese é ainda maior: o deputado federal pontua com 13,6% de menções e o prefeito, com 46,1%.

Apesar da diferença numérica entre os dois levantamentos, os institutos convergem ao indicar Ramagem como o melhor cotado para a prefeitura do Rio no campo político bolsonarista. A pesquisa AtlasIntel aponta que, entre os que votaram em Jair Bolsonaro em 2022, a intenção de voto em Ramagem vai a 71%.

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Pentágono, Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) e outras agências americanas estão orientando seus funcionários a não responderem o e-mail enviado pelo Escritório de Gestão de Pessoal (OPM). A mensagem pede que os servidores federais do país detalhem as tarefas realizadas em seus postos de trabalho na última semana.

Em nota publicada neste domingo, 23, o Departamento de Defesa dos EUA pediu que seus funcionários interrompessem "qualquer resposta ao e-mail do OPM intitulado 'O que você fez semana passada?'"

"O Departamento de Defesa é responsável por revisar a performance do seu próprio pessoal e a conduzirá a qualquer revisão de acordo com seus próprios procedimentos", publicou a agência no X, antigo Twitter.

Ainda no sábado, 22, o novo diretor do FBI, Kash Patel, enviou um e-mail aos funcionários do departamento afirmando que "o FBI está a cargo de todos os processos de revisão", e pediu que os trabalhadores devem "por agora, interromper quaisquer respostas".

Mídias locais relataram que funcionários indicados pela administração Trump no FBI, no Departamento de Estado e no Escritório Nacional de Inteligência também instruíram seus membros a não responder diretamente.

Os sindicatos reagiram rapidamente. A Federação Americana de Empregados Governamentais (AFGE), o maior sindicato de funcionários federais do país, prometeu contestar qualquer demissão ilegal.

No sábado, funcionários federais receberam um e-mail do OPM que dizia: "Por favor, responda a este e-mail com aproximadamente 5 tópicos do que você realizou na semana passada e copie seu gerente".

As respostas devem ser enviadas até a próxima segunda-feira, 24, às 23h59 (horário local) sem incluir "informações confidenciais, links ou anexos". O e-mail, no entanto, não cita a possibilidade de desligamento do cargo como uma consequência da não resposta à solicitação.

A possível retaliação foi divulgada por Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge) do país, em sua conta no X. O tecnocrata afirma estar seguindo ordens diretas do presidente Donald Trump. (Com agências internacionais).

O papa Francisco apresenta um quadro de "insuficiência renal leve", de acordo com boletim do Vaticano divulgado na tarde de ontem. Segundo o informe, o pontífice não teve nenhuma outra crise respiratória (como a que o acometeu na manhã de sábado), mas ele segue recebendo oxigênio por cateter nasal de alto fluxo e seu estado de saúde ainda é "crítico".

De acordo com o novo boletim médico, o papa recebeu duas unidades de concentrado de hemácias com objetivo de aumentar a concentração de hemoglobina e elevar a oferta de oxigênio nos tecidos. A concentração do número plaquetas no sangue, uma condição chamada de plaquetopenia, segue baixa, embora estável.

No entanto, um exame de sangue realizado no domingo revelou uma "inicial, leve, insuficiência renal", que, segundo o boletim estaria sob controle.

"O Santo Padre continua vigilante e bem orientado. A complexidade do quadro clínico e a espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum retorno fazem com que o prognóstico permaneça reservado", afirma o boletim médico divulgado ontem. "Nesta manhã, no apartamento do 10º andar, ele participou da Santa Missa na companhia de quem cuida dele nesses dias de hospitalização."

Oração do Angelus

Pelo segundo domingo consecutivo o papa não pôde conduzir a tradicional benção dominical, conhecida como a oração do Angelus, mas uma mensagem escrita por ele foi lida ao público. "Por minha parte, continuo minha hospitalização com confiança (...) seguindo os tratamentos necessários; e o descanso também faz parte da terapia!", escreveu.

Francisco agradeceu aos médicos e à equipe de saúde do Hospital Gemelli, em Roma, onde está internado desde 14 de fevereiro, pela "atenção" e "dedicação".

"Nestes dias, tenho recebido muitas mensagens de carinho e fiquei especialmente impressionado com as cartas e desenhos das crianças", acrescentou. "Obrigado por essa proximidade e pelas orações de conforto que recebi de todo o mundo!", escreveu.

Católicos de todo o mundo têm se unido em oração. Em frente ao Hospital Gemelli, diversas pessoas depositaram velas e orações.

Na Argentina, terra natal de Francisco, fiéis se reuniram em Buenos Aires e outras dioceses para rezar pela recuperação do papa.

Católicos por toda Ásia, incluindo a China e Gaza (onde o apoio do papa tem sido crucial por conta do atual conflito), também se uniram em orações. Apesar da grave condição de saúde, o papa chegou a telefonar para o padre Gabriel Romanelli, da paróquia da Sagrada Família, em Gaza, para oferecer suas bênçãos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou a demissão de ao menos 1,6 mil funcionários da Agência para Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) no final da noite do domingo, 23. Outra parte dos funcionários da agência espalhados pelo mundo será colocada em licença administrativa.

"A partir das 23h59 de domingo, 23 de fevereiro de 2025, todo o pessoal contratado diretamente pela Usaid, com exceção do pessoal designado responsável por funções críticas a missões, liderança central e/ou programas especialmente designados, será colocado em licença administrativa globalmente", diz um dos avisos enviados aos trabalhadores da USAID.

A agência também mencionou nos comunicados que estava iniciando um processo de "redução de força" para eliminar 2 mil vagas nos Estados Unidos. Uma versão do aviso postada mais tarde no site da Usaid colocou o número de posições a serem eliminadas em 1,6 mil. Não houve explicações sobre a mudança no número de postos de trabalho cortados.

A medida ocorre depois que um juiz permitiu, na sexta-feira, 21, que o governo prosseguisse com o plano de desmantelamento da Usaid. O juiz distrital Carl Nichols rejeitou os apelos em um processo dos empregados para continuar bloqueando temporariamente o plano do governo. Fonte: Associated Press.