Jean Wyllys joga cerveja em pré-candidata a vereadora após abordagem na Parada LGBT+

Política
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O ex-deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) jogou cerveja na pré-candidata ao cargo de vereadora de São Paulo e coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo (União-SP) durante a Parada do Orgulho LGBT+, no domingo, 2, na capital paulista.

O desentendimento ocorreu após Vettorazzo abordar Wyllys questionando o que ele acha da homofobia, que responde achar um horror. Em seguida, a pré-candidata diz "por que você fez então apologia ao Che Guevara que era homofóbico?" Nesse momento Wyllys se irrita, fala que o líder da revolução Cubana não era homofóbico e chama Vettorazzo de burra.

"Você é burra e precisa estudar história", afirma Wyllys que vira de costas e sai andando na tentativa de se afastar da conversa, enquanto a candidata o segue e continua tentando falar com ele. Nesse momento, ele vira uma garrafa de cerveja sob o ombro, jogando parte da bebida em Vettorazzo.

A cena foi gravada desde o começo pela pré-candidata, que postou o vídeo no seu perfil do Instagram e adicnionou o deputado e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Kim Kataguiri (União-SP) como colaborador.

O episódio que Vettorazzo se refere foi uma entrevista antiga em que Wyllys diz que Che Guevara era homofóbico, mas "era um homem de seu tempo".

Procurada pelo Estadão, a defesa de Jean Wyllys optou por não comentar o episódio. O espaço segue aberto.

Para ver o vídeo com o episódio, é só clicar aqui.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).