Lula: STF poderia ter deixado que tema das drogas fosse discutido no Congresso

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) pela discussão sobre a temática da descriminalização do porte da maconha. Na avaliação do petista, a Corte Suprema está tratando de temas que não são de sua responsabilidade e, neste caso, deveria ter deixado a discussão com o Congresso Nacional.

"Acho que a Suprema Corte está tratando de muitos casos que, muitas vezes, não precisaria nem tratar", disse o presidente em entrevista à Rádio Itatiaia, nesta quinta-feira, 27.

Na avaliação de Lula, a decisão sobre a quantidade de gramas de porte de maconha não deveria ser de advogado, mas de pessoas da área da saúde. "Quando a gente fica entrando em muitos temas, em temas polêmicos, acho que a gente pode correr risco", disse. "Quando a gente planta vento, a gente pode colher tempestade."

"Vai para Suprema Corte somente coisa que tiver ligado à Constituição. Senão, não precisa ir", comentou. Nesse sentido, Lula disse que a "culpa" também é de quem entra com recursos em determinados temas.

Apesar das críticas, o petista disse que o STF tem um "papel extraordinário". Em sua avaliação, a Suprema Corte é uma espécie de "guardiã da nossa Constituição".

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A cratera "Voragine" do vulcão Etna, o mais ativo da Europa, voltou a entrar em erupção na última terça-feira, 2. As novas explosões foram vigorosas, com fragmentos incandescentes irrompendo com força do topo do vulcão, que fica na Sicília, no sul da Itália, e tem aproximadamente três mil metros de altitude. As informações são do jornal italiano La Repubblica.

O vulcão exibiu uma cascata de lava com magma no interior da "Bocca Nuova", com um brilho que chegou a iluminar o rosto e os olhos de quem observava, afirma o jornal.

Considerado patrimônio mundial da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 2013, o Etna não apresenta perigos, pois a sua lava desce em direção a uma área desabitada há anos. No entanto, o guia vulcanológico Francesco Ciancitto disse ao La Repubblica que observações podem ser arriscadas se não forem acompanhadas por um especialista, devido às imprevisibilidades do vulcão.

Centenas de milhares de residências na Jamaica estão sem energia elétrica, depois que o furacão Beryl passou pela costa sul da ilha na noite de quarta-feira. A tempestade de categoria quatro - uma das mais poderosas que já atingiu o país - trouxe mais de 12 horas de chuva forte, causando preocupações com inundações repentinas, segundo informações da BBC.A costa sul da Jamaica, na tarde de quarta-feira, derrubou a energia elétrica e arrancou telhados de casas.

O primeiro-ministro Andrew Holness disse que a Jamaica não tinha visto o "pior do que poderia acontecer". "Podemos fazer o máximo que pudermos, o que for humanamente possível, e deixamos o resto nas mãos de Deus", disse Holness.

Várias estradas no interior da Jamaica foram afetados por árvores caídas e postes de serviços públicos, enquanto algumas comunidades na seção norte ficaram sem eletricidade, de acordo com o Serviço de Informações do governo.

A JPS, provedor de energia na Jamaica, informou que 65% - ou cerca de 400.000 de seus clientes - estavam sem energia na manhã de quinta-feira, segundo a BBC.

Venezuela, Caribe, México

Classificado como um furacão de categoria 4, Beryl já causou pelo menos sete mortes e danos significativos no sudeste do Caribe e na Venezuela.

Na última segunda-feira, 1º, ventos de 148 quilômetros por hora atingiram as ilhas Granadinas e Carriacou, em Granada. De acordo com o New York Times, cerca de 98% dos edifícios nas ilhas, onde vivem cerca de 6 mil pessoas, foram danificados ou destruídos, incluindo a principal unidade de saúde de Carriacou, o Hospital Princess Royal, bem como seu aeroporto e marinas. Houve devastação nas colheitas, queda de árvores e destruição de postes de energia. As ilhas ficaram sem luz até a noite da última terça-feira, 2.

O Beryl deve atingir o México nesta quinta-feira, 4, após passar próximo ou sobre as Ilhas Cayman. Na Península de Iucatã, as autoridades fecharam escolas e prepararam centenas de abrigos. Soldados e técnicos foram mobilizados para garantir a segurança das linhas de energia./ Com informações de agências internacionais

A divisão de computação em nuvem da Amazon construirá um serviço ultrassecreto para o governo da Austrália, a fim de melhorar a capacidade desse importante aliado de compartilhar e analisar informações e impulsionar a resiliência de suas comunicações no setor de defesa.

A Austrália informou que investirá ao menos 2 bilhões de dólares australianos, ou US$ 1,3 bilhão, ao longo da próxima década para estabelecer e operar o serviço. O acordo envolve uma parceria estratégica entre o Australian Signals Directorate (ASD), o serviço de inteligência encarregado da cibersegurança, e a Amazon Web Services.

O serviço em nuvem secreto "proverá um espaço colaborativo de último tipo para nossa comunidade de inteligência e defesa para armazenar e acessar dados ultrassecretos", afirmou Rachel Noble, diretora-geral do serviço de inteligência do país. O modelo apoiará uma maior colaboração com os Estados Unidos e auxiliará operações militares australianas, enquanto incorpora novas tecnologias, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, disse o governo.

Órgãos do país têm sido alvos de vários ataques cibernéticos importantes nos últimos anos, entre eles um em 2019 contra o Parlamento. Os EUA já apontaram a China como maior ameaça nessa frente, mas Pequim tem negado envolvimento em episódios do tipo.

Em outubro, a Microsoft informou que investiria 5 bilhões de dólares australianos nos próximos dois anos na Austrália, para expandir seus serviços de computação em nuvem e a infraestrutura de IA, enquanto também manteria uma parceria com o serviço de inteligência do país.