PTB protocola novo pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes

Política
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O PTB protocolou nesta terça-feira (2) novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A denúncia e o pedido de afastamento são assinados pelo presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson.

Entre os argumentos, a denúncia afirma que Moraes teria exercido atividade político-partidária enquanto ocupa o cargo no STF ao ter se reunido, em agosto do último ano, com o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), à época, presidentes de ambas as Casas legislativas. Na ocasião, o PTB apresentou denúncia ao Senado que acabou arquivada pelo próprio Alcolumbre.

O pedido do partido também cita, conforme informou em nota, "postura incompatível de Moraes com a honra, dignidade e decoro de suas funções", pela forma que o ministro conduz os inquéritos que investigam a produção e distribuição de notícias falsas, bem como a convocação para atos antidemocráticos.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, nesta terça-feira, 1, em uma publicação na Truth Social, que teve uma conversa via telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e que a ligação "correu muito bem". De acordo com o republicano, os líderes discutiram vários tópicos, entre os quais o "tremendo progresso militar" americano contra os Houthis, do Iêmen, além de possíveis soluções para a Faixa de Gaza.

A Itália registrou novamente uma queda na natalidade, com apenas 370 mil nascimentos em 2024, o menor número de sua história, aponta a Agenzia Nazionale Stampa Associata (Ansa), a principal agência de notícias italiana. O número representa uma redução de 2,6% na comparação com 2023, ano que havia registrado o recorde negativo anterior.

Os dados são de relatório demográfico divulgado na segunda-feira, 31, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat). De acordo com a reportagem, o número confirma que a tendência de diminuição populacional é um dos principais desafios do país pelo governo da premiê Giorgia Meloni.

A taxa de fecundidade em 2024 foi de 1,18 filho por mulher, superando o mínimo histórico de 1,19 de 1995. A reportagem ressalta, no entanto, que naquele ano a Itália registrou 526 mil nascimentos, número 29,66% maior do que o atual.

Considerando os 651 mil óbitos no ano passado, o país apresentou um saldo natural negativo de -281 mil pessoas.

A situação preocupante se intensifica com o aumento de habitantes que se mudaram para o exterior. Em 2024, 191 mil pessoas deixaram a Itália, alta de 20,5% em comparação com o ano anterior. Ao considerar apenas cidadãos italianos que mudaram de país (156 mil), o crescimento do número é ainda maior, de 36,5%.

No primeiro dia de 2025, a população imigrante no país era de 5,422 milhões de indivíduos, um aumento de 169 mil (+3,2%) em um ano. Atualmente, 9,2% dos habitantes na Itália são estrangeiros. A concessão de cidadania para estrangeiros residentes na Itália atingiu um novo recorde, com 217 mil, contra 214 mil do ano anterior.

Os cidadãos italianos, no entanto, estão em processo contrário, já que a população encolheu em 206 mil pessoas, uma queda de 3,8%. Hoje, são 53,512 milhões de italianos residindo na Itália.

De acordo com a reportagem da Ansa, o Istat estima que a Itália pode perder 11,5 milhões de habitantes até 2070, o que seria uma redução de 20% de sua população em menos de 50 anos.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta terça-feira, 1, durante reunião com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, que Pequim está "disposta a trabalhar com a Rússia para implementar os consensos alcançados pelos líderes, impulsionar a relação bilateral e fortalecer a colaboração em diversas áreas".

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China, as duas conversas realizadas neste ano entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceram novas diretrizes "importantes para aprofundar a cooperação estratégica abrangente entre os dois países".

Wang Yi destacou ainda que China e Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, possuem a "responsabilidade especial de resistir a interferências externas e manter a justiça internacional". O chanceler chinês disse estar confiante de que, sob a liderança de Xi e Putin, a parceria sino-russa continuará a se fortalecer.

Lavrov, por sua vez, afirmou, segundo a nota chinesa, que o "estreito relacionamento entre os dois países atingiu um nível sem precedentes". O ministro russo ressaltou que Moscou está comprometido com os princípios estabelecidos pelos líderes para expandir os laços bilaterais. Ele também elogiou as iniciativas globais propostas por Pequim e "reiterou o apoio total da Rússia à posição chinesa sobre Taiwan".

Eles também discutiram a crise na Ucrânia. "O chanceler russo afirmou que Moscou busca eliminar as causas do conflito e construir uma estrutura de segurança duradoura na Eurásia. Por sua vez, Wang Yi reiterou a posição da China de apoio a qualquer esforço que favoreça a paz", diz a nota.

Putin e Xi Jiping devem se encontrar em Moscou em maio, durante as comemorações do 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial.