Atual prefeito pode ser reeleito ainda no 1º turno em Vitória, diz Paraná Pesquisas

Política
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Novo levantamento da Paraná Pesquisas aponta que o atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) pode ser reeleito ao cargo ainda no primeiro turno. O chefe do Executivo local tem 48,5% das intenções de voto e o segundo colocado, o deputado estadual João Coser (PT), é o preferido de 18,1% dos eleitores.

Candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Capitão Assumção (PL) tem 8,6% das intenções de voto. Ele está empatado tecnicamente na margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais, com o ex-deputado federal Luiz Paulo (PSDB) que possui 7,4%, com a deputada estadual Camila Valadão (PSOL) que foi citada por 5% dos eleitores e com a vice-prefeita de Vitória, Capitã Estéfane (Podemos), que aparece com 2,3%.

Em último lugar no levantamento da Paraná está o jornalista Du Rawlow (Avante) com 0,1%. Brancos e nulos somam 5,9% e outros 5,5% não sabem ou não responderam aos pesquisadores.

A Paraná Pesquisas entrevistou 800 eleitores de Vitória entre os dias 28 de junho e 2 de julho. O índice de confiabilidade é de 95% e o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número ES-04886/2024.

Foi apresentado aos eleitores de Vitória outro cenário, onde Capitã Estéfane e Du Rawlow não são candidatos à Prefeitura. Os números pouco mudam. Pazolini lidera com 48,5%, sendo seguido por João Coser (18,1%), Capitão Assumção (8,6%), João Paulo (7,8%) e Camila Valadão (5,3%).

Na pesquisa espontânea - onde os entrevistados citam o nome de preferência sem ter contato com lista de pré-candidatos - o prefeito de Vitória é citado por 20,8% dos eleitores. O deputado do PT foi escolhido por 4,8%. Em seguida aparecem Capitão Assumção (1,4%), Camila Valadão (1,3%), Luiz Paulo (1%) e Capitã Estéfane (0,6%).

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O ministro de Defesa de Israel, Israel Katz, disse nesta quarta-feira, 16, que tropas permanecerão nas chamadas zonas de segurança na Faixa de Gaza, no Líbano e na Síria "indefinidamente", o que pode complicar ainda mais as negociações com o Hamas sobre um acordo e a libertação de reféns.

As forças israelenses tomaram mais da metade de Gaza em uma campanha renovada para pressionar os militantes do Hamas a libertar reféns depois que Israel encerrou o cessar-fogo no mês passado.

Israel também se recusou a se retirar de algumas áreas no Líbano após um cessar-fogo com o grupo militante Hezbollah no ano passado, e tomou uma zona tampão no sul da Síria depois que os rebeldes derrubaram o presidente sírio, Bashar Assad, em dezembro.

Um apagão atingiu toda a ilha de Porto Rico nesta quarta-feira, 16, enquanto os moradores do território norte-americano, em sua maioria católicos, se preparavam para celebrar o fim de semana da Páscoa, disseram autoridades.

Todos os 1,4 milhão de clientes da ilha estavam sem energia, disse Hugo Sorrentini, porta-voz da Luma Energy, que supervisiona a transmissão e distribuição de energia. "A ilha inteira está sem geração", disse.

Enquanto isso, pelo menos 78.000 clientes ficaram sem água, com as autoridades alertando que a energia provavelmente não será totalmente restabelecida nas próximas 48 a 72 horas.

"Isso é inaceitável", disse Josué Colón, chamado czar da energia da ilha e ex-diretor executivo da Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico.

Não se sabia o motivo exato para o apagão, o mais recente de uma série de falhas de fornecimento de energia na ilha nos últimos anos. A governadora Jennifer González , que estava viajando, disse que as autoridades estavam "trabalhando com diligência" para resolver o problema.

Milhares de porto-riquenhos ficaram furiosos com a última queda de energia, ampliando os apelos para que o governo cancele o contrato com a Luma e a Genera PR, que supervisiona a geração de energia na ilha.

Um juiz federal afirmou nesta quarta-feira, 16, que encontrou causa provável para condenar o governo Trump por desacato criminal ao violar as ordens judiciais para retornar aviões de deportados que foram enviados a El Salvador.

O juiz distrital dos EUA, James E. Boasberg, disse que poderia abrir um processo contra a Casa Branca, caso o governo continue ignorando as suas ordens judiciais.

"A Constituição não tolera a desobediência deliberada de ordens judiciais - especialmente por funcionários de um poder coordenado que tenham feito um juramento de cumpri-la", escreveu Boasberg.

Escalada

A decisão do juiz marca uma escalada na batalha entre o Judiciário e Executivo sobre os poderes do presidente para executar as principais prioridades da Casa Branca. Trump pediu o impeachment de Boasberg, enquanto o Departamento de Justiça acusou o juiz de extrapolar sua autoridade.

Boasberg, que foi indicado para a magistratura federal pelo presidente democrata Barack Obama, ordenou ao governo no mês passado que não deportasse ninguém sob a Lei de Inimigos Estrangeiros. Trump invocou a lei de guerra de 1798 sobre o que alegou ser uma invasão da gangue venezuelana Tren de Aragua.

Quando Boasberg foi informado de que já havia aviões com destino a El Salvador, que concordou em abrigar imigrantes deportados em uma prisão de segurança máxima, o juiz disse que a aeronave precisava ser devolvida aos Estados Unidos. Mas horas depois, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que os deportados haviam chegado ao seu país.

O governo Trump argumentou que não violou nenhuma ordem e disse que o juiz não incluiu a diretiva de retorno em sua ordem escrita.

No início deste mês, a Suprema Corte anulou a ordem temporária de Boasberg que bloqueava as deportações sob a Lei de Inimigos Estrangeiros, mas afirmou que os imigrantes devem ter a chance de contestar suas remoções antes de serem deportados. A maioria conservadora afirmou que as contestações legais devem ocorrer no Texas, e não em um tribunal de Washington. (COM INFORMAÇÕES DA AP)