Lula: Milei não ir ao Mercosul é 'bobagem imensa' e quem perde é o argentino

Política
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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva disse ser uma "bobagem imensa" o presidente da Argentina, Javier Milei, não comparecer à reunião do Mercosul. Ele deu a declaração a jornalistas em Assunção, no Paraguai, depois do encontro de líderes do bloco.

"Uma bobagem imensa de um presidente de um país importante como a Argentina não participar de uma reunião do Mercosul. Triste, é triste para a Argentina", disse o petista.

"Ausência do presidente não atrapalha se o país está presente. Acho que quem perde não comparecendo não são os que vieram, mas quem não veio. Quem não veio desaprende um pouco, não sabe o que está acontecendo. Sempre que tem uma reunião com outro chefe de Estado eu faço questão de participar, porque sempre estou aprendendo alguma coisa", declarou Lula.

O presidente brasileiro já havia feito um discurso com uma série de contrapontos ao argentino, sem citá-lo. Falou, por exemplo, contra "experiências ultraliberais". "Ultraliberal" é um termo que pode ser aplicado a Milei.

"Acreditamos na importância da Argentina. A Argentina é um país extremamente importante para o sucesso do Mercosul. Se o presidente participa ou não, não interessa. O que interessa é que o povo argentino precisa do Mercosul e o Mercosul precisa do povo argentino", disse o brasileiro.

Lula também criticou a participação de Milei na CPAC brasileira, evento promovido por bolsonaristas. "Eu acho que no final das contas o presidente da República perder tempo fazendo uma coisa de extrema direita é tão desagradável, tão antissocial, tão antipovo, tão antidemocrático. Eu não sei o que as pessoas ganham participando disso", disse o petista.

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A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está apresentando uma nova regra para expandir significativamente a cobertura de medicamentos para tratamento de obesidade para norte-americanos ligados aos programas governamentais Medicare e Medicaid. Estima-se que 42% da população dos EUA seja obesa. A obesidade é amplamente reconhecida como uma doença crônica, com risco aumentado de mortalidade por todas as causas e múltiplas comorbidades relacionadas.

O comunicado publicado pela Casa Branca diz que para muitos norte-americanos, esses tratamentos críticos são muito caros e, portanto, fora de alcance. Sem cobertura de seguro, esses medicamentos podem custar até US$ 1.000 por mês.

Atualmente, o Medicare e o Medicaid cobrem o uso de medicamentos apenas para tratamento de obesidade para certas condições, como diabetes.

"A cobertura do Medicare reduziria os custos diretos para esses medicamentos prescritos em até 95% para alguns inscritos. Aproximadamente, 4 milhões de inscritos adultos do Medicaid também ganhariam novo acesso a esses medicamentos", diz o comunicado.

Uma análise do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) descobriu que os preços internacionais de medicamentos antiobesidade são muito mais baixos do que os preços de tabela dos EUA e, geralmente, inferiores aos preços líquidos dos EUA para esses mesmos medicamentos.

Aviões de guerra israelenses atingiram prédios nos subúrbios de Beirute e em uma cidade do sul do Líbano nesta terça-feira, 26, enquanto o Gabinete de Segurança de Israel se prepara para votar uma proposta de cessar-fogo mediada pelos EUA, com o objetivo de encerrar mais de um ano de combates com o Hezbollah.

Jatos israelenses atingiram pelo menos seis prédios nos subúrbios ao sul de Beirute. Um ataque atingiu perto do único aeroporto do país, enviando grandes colunas de fumaça para o céu. Não houve relatos imediatos de vítimas.

Outros ataques atingiram a cidade de Tiro, no sul, onde o exército israelense afirma ter matado um comandante local do Hezbollah.

Ainda na tarde desta terça-feira (horário local), o Gabinete de Segurança de Israel deve aprovar a proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, que autoridades libanesas disseram que o grupo militante também apoia.

Entre os principais pontos de discórdia está uma demanda israelense de reservar o direito de agir caso o Hezbollah viole suas obrigações.

Sob a proposta, milhares de tropas libanesas e forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) seriam enviadas para o sul, e um painel internacional liderado pelos Estados Unidos monitoraria o cumprimento de todos os lados. Fonte: Associated Press

O exército de Israel emitiu avisos para que mais de 20 prédios nos subúrbios de Beirute, no Líbano, fossem esvaziados, antes de serem atingidos por ataques de aviões de guerra israelenses. Nesta terça-feira, 26, as ofensivas no centro da capital libanesa se ampliaram, antes da votação planejada por líderes de Israel sobre aceitar ou não um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, o que encerraria o conflito que já dura mais de um ano.

O ataque seria uma sinalização de que Israel pretende punir o Hezbollah até os últimos momentos antes do acordo ser alcançado.

O cessar-fogo pede uma paralisação inicial de dois meses nos combates e exige que o Hezbollah encerre sua presença em uma faixa do sul do Líbano.

As tropas israelenses, por sua vez, retornariam para seu lado da fronteira. Fonte: Associated Press.