Lula: Alckmin disse que setor de papel e celulose quer investir R$ 120 bilhões

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu dar o pontapé inicial nos discursos das convenções partidárias, processo iniciado neste sábado, 20, com um afago ao seu vice-presidente e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB).

Destacando o bom trânsito de Alckmin com setores da indústria, o presidente afirmou que, por articulação do aliado, ele deve se reunir com a indústria de papel de celulose para anunciar um investimento na casa dos R$ 120 bilhões. "O Alckmin disse que vai levar a mim o setor de papel e celulose, que também quer investir R$ 120 bilhões."

Lula fez menção a audiências mediadas por Alckmin com as indústrias automobilística, do aço e de alimentos, que também anunciaram investimentos em unidades de produção no País na casa dos bilhões de reais nos últimos meses. Segundo ele, estes investimentos ajudarão a impulsionar o emprego e a renda no País.

Alckmin, que acompanhou o presidente na agenda desta manhã, em São Bernardo do Campo (SP), também aproveitou a solenidade para destacar ações do governo e elogiar a gestão petista. "Lula salvou a democracia no Brasil", afirmou.

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Militares israelenses estão investigando se o líder do grupo militante Hamas Yahya Sinwar, considerado arquiteto do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, foi morto durante um ataque israelense na Faixa de Gaza.

Segundo comunicado conjunto da Agência de Segurança Israelense e das Forças de Defesa de Israel, "três terroristas foram eliminados" no ataque, e há a possibilidade de que uma das vítimas seja Yahya Sinwar.

"A essa altura, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada", diz o comunicado.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, avaliou que o mundo está desconfiado e fragmentado. Por sua vez, a segurança nacional subiu ao topo da lista de preocupações de muitos países, com gastos de defesas comprometendo ainda mais o espaço fiscal para investimentos necessários como a transição energética.

"Não tomemos as tensões globais como dadas, mas sim resolvamos trabalhar para diminuir a temperatura geopolítica e atender às tarefas que só podem ser enfrentadas em conjunto", defendeu Georgieva, em discurso que antecede as reuniões anuais do FMI, na próxima semana.

Segundo ela, há um desafio existencial na questão climática, com os países que menos contribuíram para as emissões globais agora sendo os primeiros a sofrer. É preciso criar espaço fiscal para a transição verde, eliminar subsídios a combustíveis fósseis e levar capital para onde é mais necessário, listou.

Os Estados Unidos e um grupo de dez países planejam estabelecer uma equipe de monitoramento de sanções multilaterais para acompanhar e relatar violações e evasões das medidas de sanções estipuladas contra a Coreia do Norte.

"Estamos alinhados em nosso compromisso de manter a paz e a segurança internacionais e de salvaguardar o regime global de não proliferação, além de enfrentar a ameaça decorrente dos programas de armas de destruição em massa e mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia, que violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", diz um comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira, 16.

O texto foi elaborado em conjunto com a Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, República da Coreia e Reino Unido.

A intenção de estabelecer uma equipe de monitoramento ocorre à luz do veto que dissolveu o painel de peritos do Comitê 1718 do Conselho de Segurança da ONU este ano, segundo o comunicado.