Bolsonaro confirma presença em convenção do MDB para oficializar chapa Nunes e Mello Araújo

Política
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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), confirmou presença na convenção partidária do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) que irá oficializar a chapa do atual prefeito da cidade e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com o pré-candidato ao cargo de vice, o coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo (PL).

O evento está marcado para às 10h do dia 3 de agosto, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Segundo a legenda, também estarão presentes os presidentes, lideranças locais e nacionais, além de seguidores do partido e os pré-candidatos a vereador de siglas que apoiam a reeleição do emedebista.

"Será o momento de mostrar a amplitude da coalizão política em torno da reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a força popular que o sustenta" disse o presidente do Diretório Municipal do MDB de São Paulo, Enrico Misasi.

Misasi também explica que a escolha do local carrega um símbolo especial. "Foi na Alesp que o saudoso Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno Covas, prefeito que nos deixou em maio de 2021, lançou sua candidatura ao governo paulista" pontuou.

Mello foi confirmado como vice pelo PL em convenção nesta segunda-feira, 22. Sem a presença de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do partido, o evento ocorreu na Câmara Municipal de São Paulo.

Na ocasião, Nunes subiu o tom ao falar sobre o principal concorrente no pleito, Guilherme Boulos (PSOL), que recebe o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O emedebista chamou o adversário de invasor, vagabundo e sem-vergonha.

"Quero agradecer a cada um dos senhores por dar esse voto de confiança para que a gente possa dar continuidade ao trabalho e vencer esse invasor, esse vagabundo, desse sem-vergonha", disse sem citar nominalmente Boulos.

Em resposta, o candidato pelo PSOL afirmou que as declarações de Nunes foram uma "tentativa de agradar seu padrinho" Jair Bolsonaro.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)