Lula defende governador do MT após vaias e em troca recebe elogios: 'um líder admirado'

Política
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O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o governador do Mato Grosso (MT), Mauro Mendes (União Brasil), após o político ser vaiado por militantes de esquerda nesta quarta-feira, 31, em um evento oficial em Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá.

Ambos participavam da cerimônia de entrega de mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida no município. Mendes, que é aliado do ex-presidente do País e opositor do atual governo, Jair Bolsonaro (PL), não encontrou receptividade do cidadãos presentes na celebração.

"Queria pedir um favor para vocês: o governador não está aqui porque ele quer. Ele está aqui porque foi convidado por mim e pelo governo federal. Isso aqui é um ato institucional, um ato da Presidência da República. Em todos os Estados que vou, eu convoco governador, prefeito. O que que é desagradável? É que se vocês que são meus amigos e companheiros não tratam ele bem, quando eu for num ato deles, as pessoas dele também não vão me tratar bem", disse Lula às pessoas que vaiavam Mendes.

O presidente argumentou que é necessário respeito. "A gente não enxota convidado nosso. Por isso, vamos ouvir o governador", pontuou. Lula ainda ressaltou que a gestão de Mendes contribuiu com R$ 11 milhões para construir o conjunto habitacional.

Durante seu discurso, o gestor mato-grossense agradeceu a presença de Lula e elogiou como o petista trata o Minha Casa Minha Vida com respeito e com olhar humano. Ele disse que ultimamente o Brasil vive tempos difíceis com falta de amor, intolerância e desrespeito.

"Fico feliz que o senhor, em muitos momentos, tenha dado demonstração clara de como um estadista deve conduzir o País: olhando para todos independente de concordar ou não", falou Mendes, acrescentando que a democracia é feita olhando para todos independente do credo ou da orientação política de cada um.

"Nós temos que olhar para todos como ser humano que merece tratamento digno e respeitoso. E o senhor, presidente, tem dado essa demonstração e por isso o senhor é um líder admirado por grande parte dos brasileiros", concluiu o governador direcionando a palavra a Lula.

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As urnas foram abertas na Groenlândia para as eleições parlamentares antecipadas desta terça-feira, 11, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, busca o controle da estratégica ilha ártica. A região autônoma da Dinamarca tem 56 mil habitantes, na maioria de origem indígena Inuit, e ocupa uma localização estratégica no Atlântico Norte. A ilha também contém minerais raros essenciais para impulsionar a economia global.

Os resultados não oficiais das eleições devem estar disponíveis logo após o fechamento das urnas às 22h GMT de terça-feira, mas não serão certificados por semanas, pois as cédulas precisam ser enviadas à capital a partir de assentamentos remotos por barco, avião e helicóptero.

Embora a ilha esteja em um caminho rumo à independência desde pelo menos 2009, a separação da Dinamarca não está na cédula, embora seja um tema presente na mente de todos. Os eleitores de terça-feira, em vez disso, escolherão 31 legisladores que irão moldar o debate da ilha sobre quando e se declarar a independência no futuro. Fonte: Associated Press.

As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram, em comunicado, que atingiram "vários alvos estratégicos da Rússia" na madrugada desta terça-feira, 11, incluindo a Refinaria de Petróleo de Moscou, essencial para o abastecimento de combustível na capital russa.

Segundo o comunicado, a Refinaria de Petróleo de Moscou, que tem capacidade para processar 11 milhões de toneladas de petróleo por ano, é responsável por fornecer entre 40% e 50% do diesel e gasolina consumidos na cidade de Moscou, segundo a nota. Com o ataque a essa instalação, o país liderado por Volodimir Zelenski tentava interromper o suporte logístico e econômico que sustenta a "agressão armada contra a Ucrânia".

Além disso, as Forças Ucranianas relataram explosões na estação de despacho de produção linear Stalnoy Kon, localizada na região de Orlov, que gerencia os processos tecnológicos do oleoduto Druzhba. Essa estação desempenha um "papel importante no fornecimento de petróleo ao terminal do porto marítimo de Ust-Luga", na região de Leningrado.

O comunicado também menciona que, devido às ações da defesa aérea russa, "vários alvos da infraestrutura civil foram atingidos". As Forças de Defesa da Ucrânia afirmam possuir "informações detalhadas sobre os alvos estratégicos envolvidos na agressão armada russa contra a Ucrânia" e garantem seguir "as normas do direito humanitário internacional", tomando medidas para "minimizar riscos à população civil".

Mais cedo, o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, declarou que a Rússia abateu 69 drones lançados pela Ucrânia sobre Moscou. O ataque, que foi o maior contra Moscou em meses, ocorreu enquanto diplomatas da Ucrânia e dos Estados Unidos se preparam para se reunir na Arábia Saudita para discutir o fim da guerra entre os dois países.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretende comprar um veículo da Tesla na manhã desta terça-feira, 11, em sinal de apoio ao dono da montadora, Elon Musk, que também ocupa a chefia do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

Na segunda-feira, 10, as ações da Tesla caíram quase 16%, em meio aos temores dos investidores com uma possível recessão nos Estados Unidos e às incertezas provocadas pela guerra tarifária iniciada por Trump.

Em publicação na rede Truth Social, Trump disse que Musk "está fazendo de tudo" para ajudar os Estados Unidos, mas que alguns "radicais de esquerda" estão tentando "boicotar" a Tesla, para prejudicar Musk e "tudo o que ele representa".

"Eles tentaram fazer isso comigo na eleição presidencial de 2024, mas como isso terminou?", questionou Trump. "De qualquer forma, vou comprar um Tesla novinho amanhã de manhã como um sinal de confiança e apoio para Elon Musk, um verdadeiro grande americano."

Canadá

Em outra publicação na Truth Social, Trump voltou a defender a taxação sobre produtos importados do Canadá, a quem chamou de "abusador de tarifas".

O presidente americano afirmou que o governo canadense cobra taxas "entre 250% e 390%" de produtos agrícolas e que os Estados Unidos vão "recuperar tudo" a partir do dia 2, quando o governo americano passará a cobrar tarifas recíprocas dos parceiros comerciais.

"Os Estados Unidos não vão mais subsidiar o Canadá. Nós não precisamos dos seus carros, da sua madeira, da sua energia, e muito em breve, vocês descobrirão isso", escreveu Trump.