Sem citar Musk, Lula volta a provocá-lo: Em vez de ajudar, está fazendo foguete. Babaca

Política
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O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mandou uma nova indireta para o bilionário sul-africano Elon Musk nesta sexta-feira, 02, ao dizer que tem "babaca" buscando outros planetas habitáveis quando poderia estar contribuindo para o desenvolvimento deste mundo.

"Tem gente que em vez de ajudar está fazendo foguete tentando procurar lugar para morar. Não tem, babaca, é aqui, na Terra. E por isso todos estão convidados a cuidar deste planeta. É a única Arca de Noé que nós temos" disse o petista complementando que deseja viver 120 anos, por isso vai cuidar da Terra "como cuidaria de um filho com um mês de nascimento".

As declarações foram dadas durante um evento em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Na ocasião, o presidente também sancionou um projeto de lei que regulamenta produção de hidrogênio verde e assinou um contrato para conclusão da Ferrovia Transnordestina no Estado.

Musk é dono da desenvolvedora de foguetes, Space X, além da fabricante de carros elétricos, Tesla, e da rede social X (antigo Twitter). Essa não é primeira vez que Lula o alfineta. Em um discurso similia ao de hoje, no último mês de abril o chefe do Executivo afirmou que o bilionário teria que usar o dinheiro para "ajudar a preservar" o meio ambiente.

"Tem até bilionário tentando fazer foguete, tentando fazer viagem para ver se encontra espaço lá fora, não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui, ele vai ter que usar muito do dinheiro que ele tem para ajudar a preservar isso aqui", disse Lula na época em evento de lançamento do programa União com os Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia. A fala também foi compartilhada no X.

O primeiro recado a Musk ocorreu em meio a embates do bilionário com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o qual foi acusado pelo bilionário de promover uma censura no Brasil.

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O governo americano anunciou hoje mais US$ 425 milhões em ajuda militar à Ucrânia, elevando o total para mais de US$ 64 bilhões nos dois anos e meio desde a invasão da Rússia. O pacote desta quarta-feira, 16, inclui mísseis terra-ar para proteger a infraestrutura ucraniana de ataques russos e foguetes de longo alcance e artilharia para ajudar seu esforço de guerra.

O anúncio ocorre antes da viagem do presidente Joe Biden a Berlim amanhã, onde deve se encontrar com o chanceler alemão Olaf Scholz para discutir o apoio de seus países à Ucrânia na guerra com a Rússia.

O itinerário inicial de Biden incluía uma reunião sobre a guerra na Ucrânia com nações aliadas em uma base militar americana na Alemanha antes de ele seguir para Angola. Mas a Casa Branca afirma que o encontro ocorrerá virtualmente no mês que vem.

Biden falou por telefone na quarta-feira com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas eles não se encontrarão enquanto o presidente americano estiver na Alemanha.

Os dois líderes discutiram o "plano de vitória" de Zelensky, logo após o líder ucraniano apresentá-lo ao parlamento. Zelensky deve apresentar o plano de cinco pontos ao Conselho Europeu na quinta-feira.

O plano inclui um convite para a Ucrânia se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e permissão para usar mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente para atingir alvos militares bem no interior do território russo - medidas que foram recebidas com relutância pelos aliados de Kiev até agora.

O Irã está monitorando e tomando medidas para conter um vazamento de petróleo no seu principal terminal de exportações Kharg Island, localizado na Ilha Khark.

Segundo a agência Tasnim News, o diretor-geral de Portos e Assuntos Marítimos da Província de Bushehr, Mohammad Shakibi-Nasab, afirmou que o vazamento atingiu uma área a cerca de seis quilômetros de distância do terminal, e que imediatamente após a notificação as autoridades passaram a monitorar e "tomar as medidas necessárias".

O navio "Naji 23" foi enviado ao local da poluição e mais duas manchas de óleo foram detectadas no monitoramento aéreo por drones, acrescentou Shakibi-Nasab. Procedimentos para interromper a poluição marítima e limpar as águas também foram iniciados, com uso de "métodos novos e especializados". No entanto, a causa do incidente não foi informada.

De acordo com a Reuters

Julia Sinitsky, analista de country Risk da Fitch Solutions, afirmou que caso a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, vença as eleições à Casa Branca, sua política de imigração "será mais restritiva" do que do governo do presidente Joe Biden.

A postura de Kamala estará vinculada à avaliação de boa parte da opinião pública no país que é favorável a políticas que limitem o fluxo de imigrantes no território norte-americano.

Julia Sinitsky fez os comentários em evento promovido pela BMI, empresa da Fitch Solutions.