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AtlasIntel: Boulos lidera em SP, mas é considerado menos preparado para lidar com a gestão

Política
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Apesar de liderar as intenções de voto em São Paulo, o deputado federal e candidato à Prefeitura Guilherme Boulos (PSOL-SP) é considerado pelos eleitores menos preparado para lidar com áreas da gestão pública em comparação com seu maior rival na disputa, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Segundo a pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira, 8, Nunes aparece na frente de Boulos numericamente nas nove áreas apresentadas aos entrevistados.

Considerando os 2 pontos porcentuais da margem de erro do levantamento, Nunes lidera em seis das categorias apresentadas, enquanto empata tecnicamente nas outras três. A pesquisa apontou Boulos à frente na intenção de votos com 33%, ante 25% no atual prefeito.

As dimensões em que o atual prefeito ganha com folga de Boulos são: limpeza urbana, obras públicas, saúde, ordem urbana e segurança pública, transporte público e pavimentação de ruas e calçadas.

Outras três categorias apresentam empate técnico entre os dois candidatos, ou seja, considerando a margem de erro da pesquisa: áreas verdes/lazer e meio ambiente, educação e cultura, turismo e eventos.

Os pontos em que Nunes aparece à frente são diretamente ligados ao controle da máquina pública. Boulos nunca ocupou cargo público antes de se eleger deputado federal em 2022.

Uma dos itens que lidera com maior vantagem, por exemplo, é transporte público. Embora a pauta do "passe-livre" seja historicamente ligada aos partidos de esquerda, Nunes implementou a tarifa gratuita nos ônibus paulistanos aos domingos, em dezembro do ano passado, e conseguiu colar sua imagem à política pública.

Conforme mostrou o Estadão, a agenda externa do prefeito se concentrou nos últimos meses em vistorias e entregas de obras em bairros. Entre março e início de julho, foram 107 inaugurações de obras e 28 visitas a construções e restauros, além de dez anúncios de novos projetos de infraestrutura.

No mesmo período, Boulos, que passa parte da semana em Brasília onde cumpre mandato na Câmara dos Deputados, teve a agenda de pré-campanha voltada para eventos sociais, como visitas a associações de moradores e encontros com estudantes e categorias de trabalhadores, além daqueles de caráter partidário, como filiações, lançamentos de pré-candidaturas de vereadores do partido e eventos.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 2.037 pessoas, entre os dias 2 e 7 de agosto. Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-05924/2024, o levantamento tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

O mesmo levantamento perguntou aos eleitores como eles avaliam o desempenho da Prefeitura nas mesmas áreas. Apesar de os entrevistados considerarem Nunes melhor preparado que Boulos, em todas as categorias, as opções "ruim" ou "péssimo" ganharam das respostas "ótimo" ou "bom".

A pior avaliação da atual gestão foi ordem e segurança pública, com 46% dos entrevistados considerando o desempenho "péssimo" e outros 19% avaliando o trabalho como "ruim". Obras públicas são a segunda área com maior porcentual de "ruim" e "péssimo": 31% e 29%, respectivamente.

Quando questionados sobre os maiores problemas da cidade, a maioria mencionou a criminalidade, com 60,2%, seguido de saúde (51,6%) e educação (35,1%). Os problemas menos mencionados foram limpeza urbana, com 4,9%, e burocracia e barreiras para negócios, com 5,3%.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o ex-diretor do Federal Bureau of Investigation (FBI) James Comey estava "pedindo pelo assassinato do presidente" ao fazer uma publicação nas redes sociais com os número "86 47", em entrevista para a Fox News, nesta sexta-feira. A publicação em questão já foi deletada, mas o Departamento de Segurança Interna e o Serviço Secreto abriram uma investigação sobre o caso.

"Ele sabia exatamente o que queria dizer com aquilo, até uma criança sabe o que aquilo significa. Ele não era muito competente, mas ele é competente o bastante para saber o que os números significam", afirmou, ao classificar a ação de Comey como uma "coisa terrível".

"Nosso país voltou a ser respeitado, e tudo isso, e ele está pedindo o assassinato do presidente", ressaltou. Na ocasião, Trump disse "todos gostam de mim". Durante a campanha presidencial no ano passado, ele sofreu duas tentativas de assassinato e, em uma delas, uma bala atingiu a orelha do republicano.

O presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira, 16, que conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, por telefone, junto ao presidente da França, Emmanuel Macron, ao chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, e aos primeiros-ministros Keir Starmer, do Reino Unido, e Donald Tusk, da Polônia. "Discutimos a reunião em Istambul" realizada entre representantes da Ucrânia e da Rússia nesta sexta-feira, declarou.

Em comunicado, o presidente ucraniano reforça que "a Ucrânia está pronta para passos rápidos em prol da paz real, e é importante que o mundo mantenha posições firmes". Zelenski deixa claro que a disposição do país é avançar na negociação, mas condiciona a continuidade do processo à postura da Rússia.

Segundo Zelenski, "se os russos se recusam a um cessar-fogo completo e incondicional e ao fim dos assassinatos, devem haver sanções severas". O chefe de Estado ucraniano enfatiza a necessidade de pressão contínua: "A pressão sobre a Rússia deve continuar até que esteja pronta para encerrar a guerra". Zelenski também aproveitou para agradecer o apoio internacional.

As primeiras negociações diretas de paz entre a Rússia e a Ucrânia desde o início da guerra em 2022 terminaram nesta sexta-feira, 16, após menos de duas horas de conversas, de acordo com autoridades do Ministério das Relações Exteriores da Turquia e um alto funcionário ucraniano.

Um representante ucraniano, que estava presente nas negociações, acusou o Kremlin de introduzir novas "exigências inaceitáveis" para que Kiev retirasse suas forças de grandes extensões de território.

As negociações ocorreram após mais de três meses de diplomacia iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu durante sua campanha acabar rapidamente com o conflito. O governo do republicano indicou nas últimas semanas que pode abandonar o esforço de paz se não houver progresso em breve. Fonte: Associated Press.