Do Val questiona decisão de Moraes e pede intervenção de Pacheco

Política
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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que mandou suspender a conta dele no Instagram, além de ordenar o bloqueio de R$ 50 milhões em contas bancárias nesta terça-feira, 13. Do Val pediu uma intervenção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e declarou que Moraes está ferindo a imunidade parlamentar.

"As ações do ministro Alexandre de Moraes não apenas violam minha imunidade parlamentar, garantida pelo artigo 53 da Constituição, mas também censuram minha atuação. Tudo o que publiquei tem documentação comprobatória, e não posso aceitar que essas verdades sejam silenciadas por meio de medidas arbitrárias", afirmou o senador capixaba no X (antigo Twitter) nesta terça.

Do Val também pediu que Rodrigo Pacheco e a mesa diretora do Senado intervenham para impedir o cumprimento das ações determinadas por Moraes. Segundo o senador, caso a Casa não tome uma atitude, os parlamentares vão ser "coniventes com o enfraquecimento das nossas instituições e da nossa democracia".

"Não se trata apenas da defesa de um senador, mas da proteção do próprio Estado Democrático de Direito e da preservação das prerrogativas do Poder Legislativo. Estamos diante de uma situação que requer uma resposta enérgica e imediata, sob pena de sermos coniventes com o enfraquecimento das nossas instituições e da nossa democracia", disse Do Val.

Moraes mandou bloquear perfil após montagens compartilhadas de Do Val

Moraes determinou a suspensão do Instagram e o bloqueio das contas bancárias de Marcos do Val após ele usar as redes sociais para divulgar montagens com a imagem do ministro. Em uma delas, o magistrado aparece com chifres em frente a uma Constituição ensanguentada.

O senador também compartilhou outra montagem de Moraes com roupas usadas por presidiários. Na postagem, Do Val diz que o magistrado "é considerado o brasileiro mais perverso que já existiu em toda a história do nosso país" e que o nome do ministro "está associado a uma série de crimes contra a humanidade".

O bloqueio ordenado nesta terça não é a primeira vez que o capixaba terá uma rede social suspensa. Em junho do ano passado, Marcos Do Val teve o gabinete vasculhado e perfis nas redes sociais derrubadas. A decisão judicial ocorreu após ele divulgar trechos de um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com alertas referentes aos atos golpistas de 8 de janeiro.

No mês passado, Do Val fez ataques contra o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por investigações da Polícia Federal em casos sob relatoria de Moraes. O senador disse que Shor era "capataz" de Moraes. Delegados da corporação reagiram à declaração e preparam uma ação contra o parlamentar.

Girão promete protocolar pedido de impeachment de Moraes

Na sessão plenária do Senado desta terça, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou o bloqueio ordenado por Moraes e prometeu que irá protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do STF no dia 9 de setembro. De acordo com Girão, a peça está pronta, mas será feito um recolhimento de assinaturas de populares antes do início da tramitação.

"O pedido de impeachment está robusto. Senadores e deputados já autorizaram colocar seus nomes. Nós vamos coletar até o dia 7 de setembro para o dia 9 fazer, talvez, o maior pedido de impeachment feito na história deste País. (...) Não podemos aceitar, não concordo com algumas postagens que ele (Marcos do Val) fez com situações que vão na pessoa do ministro, mas tem medidas legais para se tomar, calúnia e difamação. Isso não foi feito, tivemos mais um abuso", disse Girão.

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Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.