Marçal recebe doação de R$ 100 mil de bilionário do agronegócio Helio Seibel

Política
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Pablo Marçal (PRTB) recebeu de R$ 100 mil reais do bilionário Helio Seibel para sua campanha à prefeitura de São Paulo. Ao lado de uma doação de mesmo valor do empresário Hélvio Paulo Ferro Filho, foi a maior quantia recebida pela campanha.

Helio Seibel controla o Grupo Ligna, ao lado do irmão Salo. Eles são donos da rede de insumos para marcenaria, Leo Madeiras, da incorporadora Espaço Negócios e da usina termoelétrica Gera Maranhão. O grupo também é acionista em produtoras de papel e foram um dos responsáveis pela implantação da gigante Leroy Merlin. Seu patrimônio é de R$ 2,5 bilhões, segundo a revista Forbes.

Alex Seibel, filho de Helio, é próximo ao coordenador do plano de governo de Marçal, Filipe Sabará. Juntos, eles fundaram a Associação de Resgate à Cidadania por Amor à Humanidade (ARCAH), uma instituição sem fins lucrativos que "promove o desenvolvimento social de pessoas em situação de vulnerabilidade".

Em 2022, Seibel doou mais de R$ 1,3 milhão para campanhas na eleição federal. A maioria dos beneficiados foram bolsonaristas: Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ricardo Salles (Novo) e o próprio Jair Bolsonaro (PL). A doação do bilionário ao ex-coach evidencia a divisão dos eleitores bolsonaristas entre Nunes, que tem apoio oficial do ex-presidente, e Marçal.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".