Marçal cresce de 4,9 a 7 pontos nas pesquisas em SP; Veja por gênero, idade e escolaridade

Política
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Três pesquisas divulgadas nesta semana mostram um salto nas intenções de voto no candidato Pablo Marçal (PRTB). Enquanto a AtlasIntel mostrou um crescimento de 4,9 pontos porcentuais no candidato, levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 23, mostra um aumento de 5,4 pontos em relação ao levantamento passado do instituto.

Ambas as pesquisas, no entanto, colocam o ex-coach em terceiro lugar na disputa, atrás de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). Já no levantamento do Datafolha, divulgado nesta quinta, 22, mostrou um crescimento de Marçal de 7 pontos porcentuais desde o último levantamento do instituto, divulgado em 8 de agosto.

Com a subida apontada pelo Datafolha, que o levou para 21%, o candidato do PRTB empatou tecnicamente, dentro da margem de erro de 3 pontos, com o deputado federal (23%) e com o atual prefeito (19%). Veja os votos por segmentação em cada uma das pesquisas:

Veja os votos por segmentos de cada pesquisa

Por gênero

No levantamento do instituto Paraná, o mais recente, Marçal ocupa o segundo lugar numérico entre os eleitores de sexo masculino, com 22,4% Acima dele está apenas Boulos, com 23,4% de voto dos homens - o terceiro lugar fica com o atual prefeito, com 22,2%. Entre o público feminino, o ex-coach ocupa a quarta posição, com 14,2%. Antes dele vêm José Luiz Datena (PSDB), com 14,3%, Boulos, com 20,7% e Nunes vence no apoio feminino, com 25,7%.

Já na pesquisa Datafolha, Marçal aparece numericamente à frente entre os homens, com 28% das intenções de voto, seguido por Boulos (22%) e Nunes (18%). Nesse grupo, a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos porcentuais, o que deixa Marçal e o deputado em empate técnico. Entre as mulheres, Marçal tem 15% das intenções de voto femininas - atrás de Boulos, com 24%, e de Nunes, com 20%.

Na pesquisa AtlasIntel, Marçal registrou 18,9% de intenções de voto entre homens. Na última pesquisa, o índice de menções ao ex-coach no segmento era de 13,7%. Apesar do crescimento, o líder de menções no grupo é Nunes, com 23,9%. Entre homens, Marçal empata tecnicamente com Boulos, que registra 22,1%. Entre as mulheres, o empresário fica em terceiro lugar, com 14,4%, antecedido por Nunes, com 20,2%, e Boulos, campeão entre o voto feminino, com 33,7%.

Por idade

Segundo o Paraná Pesquisas, o empresário tem mais votos entre os adultos de 25 a 34 anos, com 24,5%, segmento etário em que melhor pontua entre os concorrentes e entre seus próprios votos segmentados. O ex-coach também vai bem entre quem tem 35 a 44 anos (20,6%) e os jovens de 16 a 24 anos (24,1% - vencendo de Boulos, com 20,3% e de Datena, com 15,2%).

No Datafolha, o empresário tem 32% dos votos dos eleitores com idade entre 35 e 44 anos, deixando o segundo colocado, Boulos, 11 pontos atrás, com 21%. Segundo a pesquisa, Marçal também vai bem entre os jovens de 16 a 24 anos, atingindo 23%, empatado com Boulos, que pontua o mesmo. Em terceiro fica Nunes, com 14%. Marçal também vai bem entre aqueles com 25 a 34 anos, em segundo lugar, com 24% (Boulos tem 27% e Nunes, 11%); e entre os de 45 a 59 anos, com 19% - Nunes tem 21% e Boulos, 20%.

Na mesma categoria em que ganha no levantamento do Datafolha, Marçal é o melhor colocado na Atlas: olhando para as intenções de voto direcionadas a ele, seu eleitorado está concentrado na faixa de 34 a 44 anos, com 25,5%, à frente de todos os outros candidatos. Esta é a única faixa etária em que o empresário ganha dos outros concorrentes. Ele também pontua bem entre aqueles que tem 45 a 49 anos, com 16,2% de intenções de voto, e entre os idosos (60 a 100 anos), com 15,8%. Em todos esses segmentos, no entanto, ele aparece em terceiro lugar, precedido por Nunes ou Boulos.

Por escolaridade

Quanto aos votos direcionados a Marçal por escolaridade do eleitor, o candidato vence entre os que estudaram até o ensino médio, com 20,7%, aponta a Paraná Pesquisas. Nessa categoria, ele fica atrás somente de Nunes, que tem 23,7% dos votos. Entre os eleitores com ensino superior, o ex-coach tem 19,6% das intenções de voto, atrás de Boulos (28,9%) e Nunes (22,9%).

Segundo a Datafolha, Marçal é o melhor colocado, com 26% de menções entre os que possuem ensino médio. Em segundo lugar, aparecem empatados Boulos e Nunes, com 19% cada. O ex-coach também pontua bem entre os que possuem ensino superior, com 2%, atrás apenas de Boulos, com 32%.

Conforme a Pesquisa AtlasIntel, o empresário também vai melhor entre aqueles que estudaram o ensino médio, com 19,8%, atrás de Boulos, com 31,8%. Sua segunda melhor segmentação, no entanto, difere das demais pesquisas: Marçal tem 17,6% entre quem completou o ensino fundamental, categoria que seu oponente, Ricardo Nunes, aparece com 43,9% das intenções de voto.

Sobre as pesquisas

O Paraná Pesquisas realizou 1.500 entrevistas pessoais em São Paulo entre os dias 19 e 22 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais e o índice de confiança, de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06659/2024.

O Datafolha ouviu 1.204 eleitores paulistanos entre os dias 21 e 22 de agosto. O levantamento tem margem de erro de 3 pontos porcentuais e está registrado no TSE sob o número SP-08344/2024.

A pesquisa da AtlasIntel escutou 1.803 paulistanos de 16 anos ou mais entre os 15 e 20 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com a identificação SP-02504/2024.

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Os líderes europeus respaldaram os planos da Comissão Europeia para aumentar os gastos em defesa. A reunião de emergência nesta quinta-feira, 6, em Bruxelas foi convocada depois que Donald Trump deu uma guinada na política dos Estados Unidos para Europa e a Ucrânia. Apesar da sinalização de apoio a Kiev, contudo, a cúpula falhou em chegar a um consenso sobre a guerra.

Os 27 líderes da União Europeia aprovaram a medida apresentada por Ursula von der Leyen, que prevê flexibilizar as rígidas normas fiscais do bloco para que os países possam gastar mais com defesa. Eles também pediram que a Comissão Europeia explorasse novas formas "para facilitar gastos significativos com defesa em nível nacional em todos os Estados-membros", disse o comunicado.

A estimativa é que a medida libere 800 bilhões de euros para rearmar os países europeus. O plano foi anunciado depois que os Estados Unidos suspenderam o apoio militar à Ucrânia. E o encontro em Bruxelas foi vista como uma tentativa de mostrar união frente ao afastamento entre Washington em Kiev.

Ao chegar na cúpula, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski agradeceu pelo apoio que recebeu dos europeus. "Estamos muito agradecidos porque não estamos sozinhos", disse.

A Europa e a Ucrânia estão diante de "um momento decisivo", disse Ursula von der Leyen, ao receber Zelenski. "Temos que colocar a Ucrânia em posição de se defender sozinha", reforçou.

Apesar dos sinais de apoio à Ucrânia, os líderes da União Europeia falharam em chegar a um consenso sobre a defesa da Ucrânia, disse uma autoridade com conhecimento sobre a votação a portas fechadas em Bruxelas. Um país se recusou a assinar a declaração, disse a autoridade que falou sob condição de anonimato para discutir a cúpula em andamento, sem especificar de onde veio a divergência.

Segundo informações do The Guardian, foi a Hungria de Viktor Orbán, que não endossou a declaração da União Europeia, que pressionava contra as negociações propostas por Donald Trump e considerados benéficas para a Rússia. "Não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", dizia o rascunho da declaração.

Zelenski descreveu as conversas com líderes da União Europeia como produtivas. Ele reafirmou o compromisso da Ucrânia com a paz e propôs medidas que poderiam levar ao fim da guerra. Isso inclui um cessar-fogo nos céus, com a interrupção dos ataques aéreos com mísseis, drones e bombas, e no mar, com a paralisação das operações militares no Mar Negro.

"Consideramos essas medidas iniciais como um prólogo para um acordo mais amplo e abrangente. A guerra deve terminar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com nossos parceiros nos Estados Unidos e na Europa pela paz", escreveu Zelenski nas redes sociais ao anunciar que vai à Arábia Saudita na segunda-feira, como parte das negociações envolvendo a Ucrânia e os EUA.

Ucrânia anuncia negociações com EUA

Sem dar mais detalhes, Zelenski anunciou ainda que representantes ucranianos e americanos retomaram a cooperação e disse esperar por uma reunião "significativa" na semana que vem.

"A Ucrânia é a mais interessada na paz", escreveu Zelenski. "Como dissemos ao Presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando e trabalhará exclusivamente de forma construtiva para uma paz rápida e confiável."

A Ucrânia reclamava não ter sido chamada para as negociações dos Estados Unidos com a Rússia e reivindicava que o país vítima da agressão deveria estar presente em qualquer conversa sobre a paz. A relação ficou ainda mais delicada depois que Zelenski e Donald Trump protagonizaram um bate boca público durante encontro em Washington. Mais recentemente, Trump amenizou a briga em discurso para o Congresso dos EUA. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Curtis Miller, de 29 anos, morador da cidade de Barry, Vale do Glamorgan, no País de Gales, sobreviveu a um ataque de um tubarão de 136 kg durante uma expedição de pesca com amigos em Mossel Bay, uma cidade portuária no Oceano Índico, localizada no Cabo Ocidental da África do Sul, no dia 28 de fevereiro. Ele precisou de 91 pontos após o incidente, mas sobreviveu. As informações são da BBC.

Miller e seus amigos estavam na perseguição de tubarões quando um tubarão-de-dentes-roxos, fisgado por um dos amigos, o atacou. Ao tentar mover o tubarão para cima das rochas segurando sua cauda, o animal virou-se e mordeu seu braço, ferindo três artérias de Miller.

Apesar da gravidade dos ferimentos, que surpreenderam a equipe médica, Miller passou apenas uma noite no hospital antes de retornar ao País de Gales. Ele disse à BBC que a parte mais difícil da experiência foi informar sua mãe sobre o ataque.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que deve se encontrar com "parceiros americanos" na Arábia Saudita na próxima segunda-feira, 10, depois de reuniões bilaterais com o príncipe herdeiro saudita, em meio a negociações para encerrar a guerra com a Rússia. Segundo comunicado do líder ucraniano, "como dissemos ao presidente Trump, a Ucrânia está trabalhando exclusivamente por uma paz rápida e confiável".

Zelensky também classificou como "produtivo" o dia marcado por encontros com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, com o presidente da França, Emmanuel Macron, com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com outras autoridades da Europa. O presidente ucraniano afirmou que está "preparando propostas adequadas", junto aos parceiros europeus, para parar a guerra e "garantir a segurança" para os ucranianos.

"A guerra deve acabar o mais rápido possível, e a Ucrânia está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com parceiros na América e na Europa pela paz", finaliza Zelensky.