Boulos: 'Não vou deixar 'incompetente' como Nunes ou 'bandido' como Marçal ganhar

Política
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O candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, disse que não perderá a eleição para um "incompetente" como Ricardo Nunes ou para um "bandido" como Pablo Marçal. Ele deu as declarações em comício que acontece neste sábado, 24, no Campo Limpo, zona sul da capital paulista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do evento.

"Não vou deixar um prefeito incompetente como Ricardo Nunes continuar naquela cadeira. E também não vou deixar um bandido como Pablo Marçal chegar perto da prefeitura de São Paulo. Aqui, não! Que vá lá para Goiás! Aqui não tem espaço para isso", declarou o candidato.

As críticas a Marçal foram mais fortes do que a Nunes: "Ali a gente tem um outro candidato que ganhou a vida dando golpe bancário em aposentado", declarou Boulos. Ele também atrelou os dois, Marçal e Nunes, ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Do lado de lá a gente tem dois candidatos que representam o pior da política brasileira, o bolsonarismo", disse o psolista.

Boulos também mencionou, sem citar o nome, Ricardo Mello de Araújo, ex-coronel da Polícia Militar (PM) candidato a vice-prefeito na chapa de Ricardo Nunes. "Do lado de lá a gente tem um candidato que acredita que o morador da periferia tem que ser tratado diferente do morador dos Jardins", declarou o candidato do Psol.

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O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar pronto para um cessar-fogo com a Rússia a partir deste sábado, 3, caso o país rival aceite uma trégua de, pelo menos, 30 dias. "Esse é um prazo razoável para preparar os próximos passos. A Rússia precisa parar a guerra - cessar seus ataques e bombardeios", escreveu Zelenski em seu perfil da rede social X.

Na mesma publicação, o mandatário ucraniano disse estar se preparando para importantes reuniões e negociações de política externa. "A questão fundamental é se nossos parceiros conseguirão influenciar a Rússia a aderir a um cessar-fogo total - um silêncio duradouro que nos permitiria buscar uma saída para esta guerra. No momento, ninguém vê tal prontidão por parte da Rússia. Pelo contrário, sua retórica interna é cada vez mais mobilizadora", completou, pedindo sanções à energia e aos bancos russos para pressionar o país a parar os ataques.

Mais cedo neste sábado, 3, Zelenski negou a proposta de uma trégua de 72 horas proposta pela Rússia em virtude das comemorações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, em 9 de maio. Os ucranianos também se negaram a garantir a segurança das autoridades que forem a território russo para as celebrações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Moscou no próximo dia 8 para participar do evento. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, já está em solo russo.