Marçal ironiza a atuação de Carlos Bolsonaro na campanha de Ramagem: "Posso te ajudar"

Política
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O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), provocou mais uma vez o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Em sabatina na CNN Brasil, Marçal ironizou a atuação do filho 02 de Jair Bolsonaro na campanha de Alexandre Ramagem (PL-RJ) à prefeitura do Rio de Janeiro.

"Cuida da sua eleição aí do Ramagem porque ele está tomando um pau no Rio de Janeiro. Gosto muito do Ramagem; se for precisar de ajuda, eu te ajudo com o digital. Aqui em São Paulo, eu já resolvi", disse o ex-coach nesta segunda-feira, 26, dirigindo-se a Carlos.

Marçal também alfinetou o vereador sobre sua disputa eleitoral. "Você vá cuidar do Rio de Janeiro. Veja se você ganha de novo a eleição para vereador e cuida da prefeitura, porque o Paes vai levar no primeiro turno, como eu aqui em São Paulo", disse. Até a noite desta segunda, Carlos não se manifestou em suas redes sobre a provocação.

Nas últimas semanas, Pablo Marçal e a família Bolsonaro trocaram ataques. O empresário insistia em se dirigir a Jair Bolsonaro, buscando seu apoio, mas o ex-presidente tem negado auxílio ao candidato do PRTB, já que oficialmente apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

No sábado, 24, depois de ato de campanha, Marçal acusou Bolsonaro de "se curvar para comunistas". Nesta segunda, na mesma entrevista à CNN, o ex-coach disse que o ex-presidente "não manda na direita" e o acusou de "curvar a cervical" para Valdemar Costa Neto, o dono do PL.

Antes, ambos haviam brigarado em comentários de uma postagem de Jair Bolsonaro no Instagram. O ex-presidente respondeu de forma irônica a um comentário de Marçal. O ex-coach acusa Carlos de ter respondido através da conta do pai.

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Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.