Vamos garantir que a GCM tenha armamento adequado e câmeras corporais, diz Boulos

Política
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Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos afirmou que a Guarda Civil Municipal (GCM), em sua gestão, terá armamento "adequado" às suas funções e fará uso de câmeras corporais. As declarações ocorreram em sabatina na Rádio Eldorado, nesta terça-feira, 3. O candidato foi o segundo entrevistado da série.

Boulos afirmou que pretende dobrar o efetivo da GCM, manter a corporação armada e garantir a sua função de "policiamento comunitário de proximidade". Segundo ele, haverá ainda uma "atuação cirúrgica" em relação a roubos e furtos de celulares.

"Seria armada como ela está hoje", afirmou. "Você tem uma quantidade de fuzis comprados há três anos, e é até uma coisa curiosa. Sabe quantas vezes esses fuzis foram usados? Nenhuma. Não deu um tiro. Só em treinamento."

Boulos continuou: "o papel central da GCM é policiamento de proximidade, preventivo, ostensivo de proximidade, fazer a Escola Segura com a ronda escolar na entrada e saída dos estudantes, fazer a ronda no bairro, estar presente onde tem maiores índices de criminalidade, no ponto de ônibus de manhã, nas regiões onde tem mais roubos, principalmente roubo e furto de celular".

O candidato disse que não vai subtrair o número de fuzis que a GCM já obtém, mas que quer um armamento "compatível" ao seu trabalho.

"Eu não vou tirar nenhum (fuzil). O que tem, não tem por que você tirar. O que nós vamos garantir é que a Guarda tenha o armamento adequado, compatível com o que é sua função e seu trabalho", declarou. "E com câmeras corporais, claro. Acho que isso é uma questão essencial, para a Polícia Militar, que lamentavelmente retrocedeu no governo Tarcísio, e também para a Guarda."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).