TRE-SP livra pastor Diego Reis de condenação por distribuição de cesta básica

Política
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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) reformou sentença de primeira instância e acolheu recurso para absolver o pastor Diego Reis, candidato a vereador em São Paulo pelo Republicanos, por campanha antecipada. Ele havia sido condenado em primeira instância pelo juiz da 2ª Zona Eleitoral da capital paulista, Rodrigo Marzola Colombini, ao pagamento de R$ 10 mil.

Para o desembargador José Antonio Encinas Manfré, não há pedido de voto explícito e nem citação da então pré-candidatura do pastor, por meio de sua instituição filantrópica. "Analisadas essas postagens, verifica-se apenas a divulgação por esse representado - em conjunto com o instituto por ele, então, presidido - de informação relativa à distribuição de cestas básicas para a população, mas sem menção à pré-candidatura dele ou ao pleito vindouro", disse em seu voto.

O pedido de condenação partiu do Ministério Público Eleitoral (MPE). Em segunda instância, a procuradoria foi contrária ao provimento do recurso. As entregas de cestas básicas ocorreram em junho último, após um culto na igreja do hoje candidato.

"No dia 20 de junho de 2024, na região do Jardim Iporanga, na Avenida Rodrigues Vilares, nº 270, na zona sul da cidade, o representado (pastor Diego Reis) promoveu propaganda eleitoral antecipada, por meio proscrito, pois, em nome do referido instituto e em seu próprio benefício, já que o instituto leva seu nome também e não sua razão social, promoveu a distribuição de cestas básicas pertencentes à Prefeitura de São Paulo, o que é vedado por lei", afirmou o promotor Nelson dos Santos Pereira Junior.

No entanto, desembargador Manfré descartou distribuição irregular. "Também não tem peso a circunstância das cestas básicas serem custeadas pelo município de São Paulo, pois a apontada instituição filantrópica é conveniada ao poder público e responsável pela distribuição desses produtos, haja vista ser esse o objeto do projeto de assistência social denominado 'Programa Cidade Solidária'", citou o magistrado em documento de quinta-feira, 5.

O magistrado também não viu problema em uma página do Facebook anunciar a entrega das cestas básicas com a condição de apresentação de documentos, como título de eleitor. "Considera-se, além de ser esse dado providência razoável e proporcional (para controle na distribuição dessa benesse), não constar da postagem apontamento de natureza eleitoral com o escopo de favorecimento do pré-candidato ora recorrente", disse em seu voto.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)