Desfile em Brasília é encerrado e contou com homenagens ao RS e ausências

Política
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O desfile militar do Dia da Independência do Brasil, realizado na manhã deste sábado, 7, em Brasília, acaba de ser oficialmente encerrado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à tribuna de autoridades às 9h e autorizou o início da parada às 9h14. Com o término da celebração, foi anunciada a saída do presidente do local.

Na primeira fileira, Lula ficou ao lado do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), do vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin (PSB), do ministro da Defesa, José Múcio, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que preside a Corte, e Alexandre de Moraes.

As ausências mais notadas foram as do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), da primeira-dama, Janja da Silva, e da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O evento contou com desfiles de atletas olímpicos brasileiros e de equipamentos motorizados das Forças Armadas, como tanques, caminhões e aeronaves.

Além disso, houve uma homenagem aos esforços pela reconstrução do Rio Grande do Sul e às vítimas da recente tragédia ambiental no Estado. Também foi abordada a realização da reunião do G20 no Brasil, que será no Rio de Janeiro, em novembro. Outra ala tratou de campanhas de vacinação e de atendimentos em saúde.

No fim do desfile, houve a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, com uma demonstração de acrobacias no céu por pilotos da Aeronáutica.

O 7 de Setembro é a principal data no calendário de comemorações militares. Lula tem sido pressionado pelas Forças Armadas para fornecer mais recursos para a área.

É um contraste com o Dia da Independência do ano passado, quando o grupo político de Lula e os militares viviam momentos de desconfiança por causa dos ataques às sedes dos Poderes no 8 de Janeiro de 2023 - o quebra-quebra foi promovido por pessoas que haviam ficado acampadas em frente a quartéis pedindo um golpe contra Lula.

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O presidente da China, Xi Jinping, defendeu o fortalecimento de políticas para promover o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA) para ampliar a independência do país no setor de maneira "benéfica, segura e justa". O comentário foi realizado em uma reunião do Politburo na tarde de sexta-feira, 25, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira, 29.

O encontro discutiu medidas focadas no desenvolvimento e na regulação de IA.

Em seu discurso, Xi pediu que as autoridades concentrem esforços coordenados para avançar na construção de infraestrutura computacional, promovam o compartilhamento de recursos de dados, façam a integração de políticas sobre direito de propriedade intelectual, encontrem novos talentos na área, entre outros.

O presidente chinês também defendeu o uso de incentivos fiscais e melhor nivelamento financeiro para o campo de ciência e tecnologia.

Representantes da diplomacia dos países do Brics participam na manhã desta terça-feira, 29, da última plenária da reunião de chanceleres do grupo, no Palácio do Itamaraty, na região central do Rio de Janeiro. Os ministros devem divulgar em seguida um comunicado conjunto, que subsidiará a Declaração Final da Cúpula de Líderes do grupo, marcada para julho, também na capital fluminense.

A reunião é a primeira agenda oficial de ministros das Relações Exteriores do Brics após a expansão do grupo, que atualmente inclui 11 países-membros e nove países parceiros.

A sessão desta manhã trata de discussões sobre "O papel do Sul global no reforço do multilateralismo".

Os trabalhos, coordenados pelo embaixador Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, têm a participação do embaixador da Índia Dammu Ravi e dos ministros de relações internacionais de outros países fundadores do grupo - Wang Yi (China), Sergey Lavrov (Rússia) e Ronald Lamola (África do Sul).

Também participam autoridades de relações exteriores de outros países: Reem Al-Hashimy (Emirados Árabes Unidos), Waleed Al-Khuraiji (Arábia Saudita), Gedion Timothewos (Etiópia), Tri Tharyat (Indonésia), Seyed Rasoul Mohajer (Irã), Ragui El Etreby (Egito), Sergey Lukashevich (Belarus), Celinda Sosa Lunda (Bolívia), Akan Rakhmetullin (Cazaquistão); Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla (Cuba); Dato' Seri Utama Haji Mohamad bin Hasan (Malásia); Yusuf Maitama Tuggar (Nigéria); Maris Sangiampongsa (Tailândia); Odongo Jeje Abubakhar (Uganda) e Furkat Sidikov (Usbequistão).

Às 14 horas, Vieira deve dar uma declaração à imprensa.

A companhia elétrica portuguesa EDP afirma que o fornecimento de eletricidade foi totalmente restabelecido nas redes de distribuição do país após um apagão que afetou Espanha e Portugal na segunda-feira, 28, segundo o CEO Miguel Stilwell dAndrade em comentários enviados por e-mail.

Ele afirma que a pane no sistema energético ibérico foi sem precedentes. "As usinas da EDP responderam de forma eficaz aos pedidos da REN e da REE, operadoras dos sistemas elétricos dos dois países, entrando rapidamente em operação para apoiar o equilíbrio da rede. Simultaneamente, a empresa garantiu a plena disponibilidade de sua infraestrutura, contribuindo com a flexibilidade necessária para estabilizar o sistema", disse Stilwell dAndrade. Fonte: Dow Jones Newswires.