Em Fortaleza, Quaest mostra empate técnico entre Wagner, Fernandes, Leitão e Sarto

Política
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Pesquisa Quaest que mediu a intenção de voto do eleitor de Fortaleza apontou um empate quádruplo na corrida pela prefeitura da capital cearense. Divulgados nesta quarta-feira, 11, os números do levantamento apontam o candidato Capitão Wagner (União) com 24% das menções, seguido de André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) empatados numericamente com 21% cada, e o atual prefeito José Sarto (PDT) com 18%.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos, o que coloca os quatro em empate técnico. Este foi o segundo levantamento do instituto em Fortaleza - o anterior foi divulgado em 22 de agosto -, e o primeiro após o início da propaganda eleitoral gratuita, que se iniciou no rádio e na TV em 30 de agosto.

De lá para cá, os candidatos do PL e do PT cresceram sete pontos porcentuais, enquanto o atual prefeito caiu quatro pontos. Já Wagner, que segue numericamente à frente do pelotão, teve uma queda de sete pontos em comparação com a pesquisa do final de agosto.

Outros candidatos aparecem na seguinte sequência: Eduardo Girão (Novo) com 3% (eram 2%); Técio Nunes (PSOL) com 1%, o mesmo que na anterior, e Chico Malta (PCB) e Zé Batista (PSTU) não pontuaram nesta pesquisa (antes, ambos tinham 1% das intenções).

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Fernandes aparece com 14%, Leitão com 10%, Wagner com 9% e Sarto com 8%. Os outros candidatos foram citados, mas não pontuaram - com exceção de Lima e Batista, que não apareceram nas respostas dos eleitores. A pesquisa registrou 57% de eleitores indecisos no cenário espontâneo. Em agosto, eram 71%.

Em cenários estimulados de segundo turno, Wagner ganharia de Fernandes, por 43% ante 34%; de Leitão, por 49% a 35%; e de Sarto, com 48% ante 34%. Outros cenários apontam empate técnico, entre Fernandes e Sarto, Leitão e Sarto e Fernandes e Leitão.

A pesquisa ouviu 900 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 8 e 10 de setembro. O nível de confiança é de 95%, e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é CE-05405/2024.

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Um homem da Flórida foi preso na quarta-feira, 20, acusado de um plano para "reiniciar" o governo dos Estados Unidos, plantando uma bomba na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) esta semana e detonando-a com um dispositivo controlado remotamente, de acordo com o FBI. Harun Abdul-Malik Yener, 30, de Coral Springs, Flórida, foi acusado de tentar usar um explosivo para danificar ou destruir um edifício.

O FBI começou a investigar Yener em fevereiro com base em uma dica de que ele estava armazenando "esquemas de fabricação de bombas" em um armazém.

Eles encontraram esboços de fabricação de bombas, muitos relógios com temporizadores, placas de circuito eletrônico e outros eletrônicos que poderiam ser usados para construir dispositivos explosivos. Ele também pesquisou na internet informações relacionadas à fabricação de bombas desde 2017.

Yener disse ainda a agentes disfarçados do FBI que queria detonar a bomba na semana anterior ao Dia de Ação de Graças e que a Nyse seria um bom alvo de ataque. "A Bolsa de Valores, queremos atingir isso, porque isso vai acordar as pessoas", ele disse aos agentes disfarçados, de acordo com documentos judiciais. Fonte: Associated Press.

A Força Aérea da Ucrânia emitiu nesta quinta-feira, 21, alerta de ataques de novos ataques e pediu que a população busque abrigo. Mais cedo, os militares disseram que o país havia sido alvo de um míssil balístico intercontinental disparado pela Rússia.

A ofensiva acontece em meio à escalada das tensões no conflito que se arrasta há quase três anos, depois que os Estados Unidos deram aval para que Kiev use armas de longa alcance contra os russos.

Em resposta, o Kremlin atualizou a sua doutrina nuclear e acentuou os ataques contra os ucranianos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, recepcionaram o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio Itamaraty na noite desta quarta-feira, 20. A recepção ocorre após ambos terem se reunido e firmado 37 acordos, porém, sem adesão formal à nova Rota da Seda.

A chegada ocorreu por volta das 18h40. Após a recepção de Lula e Janja, o líder chinês cumprimentou o vice-presidente Geraldo Alckmin, a segunda dama, Lu Alckmin, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco, e a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco do Brics, Dilma Rousseff. Também estão previstos ministros e autoridades no jantar.

O dia de Lula foi focado na visita do chinês. Às 10h, o petista recepcionou o líder no Palácio da Alvorada, que foi seguida de uma reunião bilateral entre ambos e, depois, um encontro ampliado. No começo da tarde, houve uma agenda de assinatura de atos e uma coletiva de imprensa.

Entre os acordos assinados hoje, está uma parceria conjunta de investimentos criada sob medida para evitar os desgastes geopolíticos que uma adesão plena à Iniciativa Cinturão e Rota (conhecida como a Nova Rota da Seda) poderia trazer ao País. Na prática, isso quer dizer que os dois países desenvolverão projetos e investimentos conjuntos.

Do lado chinês, a parceria contará com a execução, no Brasil, de alguns projetos presentes na Rota da Seda. Já do lado brasileiro, estão previstas parcerias com o plano Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana e o Plano de Transformação Ecológica.

Discursos

Na fala desta manhã, Xi Jinping pediu apoio de Lula para que o Brasil defenda o "verdadeiro multilateralismo" ante a "confrontação" e a "hegemonia", na esteira da eleição do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos. O líder chinês realiza uma visita de Estado a Brasília e discursou no Palácio da Alvorada. O petista disse que ambos países privilegiam o diálogo em um mundo de conflitos e tensões.

"A China está disposta a trabalhar com o Brasil para defender firmemente o verdadeiro multilateralismo. Juntos, vamos emitir uma voz alta da nova era e buscar desenvolvimento, cooperação e justiça em vez de pobreza, confrontação e hegemonia. E vamos construir um mundo melhor", afirmou o líder, sem menção direta ao norte-americano.