Marçal registra BO contra Datena e diz que sofreu 'tentativa de homicídio'

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) registrou Boletim de Ocorrência (BO) contra o adversário José Luiz Datena (PSDB) por agressão física com uma cadeira, atingindo a região da cabeça e também torácica, durante debate na TV Cultura na noite deste domingo, 15.

Segundo o boletim, Marçal sentiu fortes dores nas costelas e dificuldade de respirar, sendo socorrido por uma ambulância ao evento em direção ao Hospital Sírio-Libanês. O registro foi feito às 1h28min do dia desta segunda-feira, 16.

Em conta que mantém no Instagram, Marçal chamou a agressão que sofreu do adversário de "tentativa de homicídio" ao responder perguntas de seus seguidores. "Eu libero perdão sobre a sua tentativa de homicídio", afirmou em referência a uma declaração de Datena no debate pedindo que Deus o perdoasse por suas atitudes contra os demais candidatos.

O tucano atacou o influenciador com uma cadeira no debate promovido pela TV Cultura neste domingo após ser chamado de "arregão" e ter um caso de assédio sexual relembrado por Marçal. Após o ocorrido, Datena foi expulso do evento e Marçal foi levado para o Hospital Sírio-Libanês numa ambulância com a queixa de sentir dor ao respirar fundo.

Marçal vem abastecendo suas redes sociais com vídeos dentro da ambulância e na cama do hospital, cortes de momentos antes e depois da agressão, respondendo perguntas de seguidores em seus stories e fazendo lives. "Eu jamais agrediria um idoso. Eu tenho controle emocional. Eu aguento tudo", disse.

O influenciador também fez ataques ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), fazendo menção ao boletim de ocorrência feito pela esposa do emedebista, Regina Carnovale Nunes, contra ele em 2011. "Nunes e Datena são agressores de mulheres", escreveu ao responder uma caixa de perguntas.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

A Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (CPI) divulgou nesta sexta-feira, 2, que o TikTok não conseguiu demonstrar que quaisquer dados de usuários enviados à China estão protegidos do acesso governamental sob as leis chinesas que abrangem questões como espionagem e segurança cibernética.

O órgão regulador irlandês, que lidera a aplicação da lei de privacidade da União Europeia (UE) para o TikTok, ordenou que o aplicativo de vídeos pare de transferir dados de usuários para a China dentro de seis meses se não puder garantir o mesmo nível de proteção que na UE.

O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

"Trump não mencionou o 51º Estado na ligação", disse Carney, em referência às falas do republicano de tornar o país-vizinho como mais um estado americano. "Não espero um acordo imediato na reunião em Washington. Espero conversas difíceis, mas construtivas, com Trump", acrescentou, ao classificar Trump como "um bom negociador".