Datena diz esperar clima de democracia e civilidade no primeiro debate após cadeirada em Marçal

Política
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O apresentador José Luiz Datena (PSDB) foi o primeiro candidato a chegar os estúdios da RedeTV! na manhã desta terça-feira, 17, para participar do primeiro debate após ele jogar uma cadeira em Pablo Marçal (PRTB) no último domingo, 15. Apesar do incidente, todos os principais postulantes ao cargo confirmaram presença no evento previsto para começar às 10h20.

"Espero que o clima seja de democracia e o povo de São Paulo possa escolher com tranquilidade o seu candidato. Eu espero que haja civilidade entre os candidatos e que nós possamos ter, pelo menos, enfim um debate. Até agora o que houve não foi debate", disse. Ele não comentou diretamente o episódio com Marçal, mas disse na segunda, 16, que repetiria o gesto diante das mesmas circunstâncias. A confusão ocorreu após o candidato do PRTB mencionar uma acusação, já arquivada, de assédio sexual contra o jornalista.

Marçal não quis dar entrevista ao chegar no estúdio antes do debate, e disse que deve falar com a imprensa após o encontro já que chegou "em cima do horário". O ex-coach chegou a discutir com um repórter do UOL, tentando desmentir o jornalista, afirmando que não havia dito que não falaria com a imprensa. Ele chegou a interromper a participação do repórter, que devolveu a imagem para o estúdio.

Marina Helena (Novo) citou a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, ao falar sobre o papel das mulheres nestas eleições. Ela comentou a cadeirada de Datena em Marçal, chamando o episódio de "retrato do absurdo" do cenário político atual.

O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, também disse esperar que o debate ofereça soluções para a população de São Paulo. "Cair na provocação não resolve", declarou o psolista ao falar dos ataques do ex-coach, a quem chamou de "provocador", contra a família dos adversários.

O candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) pediu respeito aos eleitores da capital paulista para o evento desta terça. "Teve que chegar ao nível de parafusar cadeira no estúdio", disse o emedebista. Para o prefeito, as provocações nos encontros anteriores têm esvaziado a discussão de propostas pelos postulantes, mas que a população tem percebido os ataques de alguns de seus adversários.

Tabata Amaral (PSB) diz ter expectativas de que as pessoas entendam que agressões e violências nesses encontros não podem "virar meme". "Essa agressividade e essa baixaria não é só do Marçal", declarou a deputada federal ao dizer que Nunes e Boulos continuaram com a "baixaria" mesmo após o empresário ter deixado o estúdio depois de ser atingido por uma cadeira.

A emissora, que realiza o debate em parceria com o portal UOL, parafusou as cadeiras no chão para evitar que a cadeirada se repita. O apresentador e o influenciador ficarão mais distantes do que no último domingo. A ordem dos púlpitos é Boulos, Datena, Nunes, Tabata, Marina e Marçal. Quem descumprir as regras pode ser advertido pela mediadora, suspenso do bloco em caso de reincidência e expulso caso insista no desrespeito aos termos acordados.

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Oficiais da administração Trump estão explorando maneiras de desafiar o status de isenção fiscal de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, em uma movimentação que alguns funcionários do Serviço Interno da Receita (IRS, em inglês) temem que possa danificar a abordagem apolítica da agência.

Em reuniões que duraram horas e continuaram durante um fim de semana recente, advogados do IRS exploraram se poderiam alterar as regras que governam como grupos sem fins lucrativos podem ser negados o status de isenção fiscal, disseram as pessoas.

As reuniões começaram a acontecer logo depois que a administração Trump nomeou um novo advogado interino de topo na agência, Andrew De Mello, que Trump havia nomeado para um posto diferente em seu primeiro mandato. De Mello discutiu privadamente as regras de organizações sem fins lucrativos com oficiais da agência, incluindo aqueles da divisão de isenção fiscal, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

Outro oficial sênior do IRS, Gary Shapley, disse separadamente em pelo menos uma reunião que está dando prioridade à investigação do status de isenção fiscal de um grupo selecionado de organizações sem fins lucrativos, segundo pessoas familiarizadas com suas declarações. Shapley fez os comentários como o vice-chefe da unidade de investigações criminais. Shapley, que também é conselheiro do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, não nomeou quaisquer grupos específicos, disseram as pessoas.

Oficiais da administração Trump fora do IRS também tiveram conversas contínuas sobre como potencialmente mirar no status de isenção fiscal e dotações de organizações sem fins lucrativos por meses, disse um oficial da administração.

Um oficial da Casa Branca na sexta-feira, 2, disse que a administração atual não está envolvida em decisões sobre o status de isenção fiscal de qualquer instituição, incluindo a de Harvard. É crime para o presidente, o vice-presidente ou certos outros oficiais de topo solicitar uma auditoria ou investigação específica do IRS.

(Com Dow Jones Newswires)

O presidente dos Estados Unidos e o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicaram na sexta-feira, 2, nas redes sociais, uma imagem em que Donald Trump aparece vestido como papa, sentado em uma cadeira de estrutura dourada.

A imagem foi divulgada na plataforma TruthSocial, de propriedade do presidente, e mostra Trump em trajes papais, incluindo uma mitra e um cordão dourado com uma cruz, sentado em uma cadeira de estrutura dourada e com o dedo indicador direito apontando para o céu.

O perfil oficial da Casa Branca também publicou a imagem, sem texto.

Na última terça-feira, Trump afirmou, em tom de brincadeira, que gostaria de ser o próximo papa. "Eu seria minha escolha número 1", disse Trump a repórteres.

Apesar da piada, ele disse que não tem uma preferência. "Temos um cardeal de um lugar chamado Nova York que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, não está entre os principais cotados, mas outro americano aparece na lista: o cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-dama, Melania, participaram, em Roma, do funeral do papa Francisco.

A postagem ocorre poucos dias após a morte do Papa Francisco e às vésperas do início do Conclave no Vaticano, onde 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina a partir de quarta-feira, 7, para eleger o novo pontífice.

Projeções apontam que o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, foi reeleito nas eleições realizadas neste sábado, sendo o mais novo líder de inclinação à esquerda a alcançar uma vitória, enquanto o presidente americano, Donald Trump, agita os mercados globais e desestabiliza os assuntos internacionais.

O Partido Trabalhista de Albanese estava projetado para ganhar o maior número de assentos na Câmara dos Representantes do país, onde os governos são formados, derrotando o bloco conservador que inclui os partidos Liberal e Nacional, segundo a Australian Broadcasting Corp.

Muitas disputas ainda estavam acirradas e sem definição, sinalizando que o partido de Albanese pode não alcançar a maioria absoluta na câmara de 150 assentos. Isso significa que os trabalhistas precisarão se unir a partidos menores e legisladores independentes para governar.

A eleição é o último retrato de como os eleitores estão reagindo a uma ordem mundial em mudança à medida que Trump mira países com tarifas, se aproxima da Rússia e usa retórica dura sobre os aliados tradicionais de Washington. Pesquisas mostram que eleitores na Austrália, Canadá e no Reino Unido veem os Estados Unidos mais desfavoravelmente desde que Trump assumiu o cargo.

(Com Dow Jones Newswires)