Debate: Marçal diz que gestão de Nunes é 'estepe furado' e que ele continua sendo vice-prefeito

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) disse que a atual gestão do candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), não foi eleita pelo voto popular e que ele é um "estepe furado".

Marçal comentou a questão da preservação dos monumentos históricos e que Nunes "não conseguiu" fazer o que precisava. "Quando você falou da relação do monumento histórico ser tombado é que custa sete vezes mais caro do que uma reforma privada. É nítido que a atual gestão não conseguiu fazer o que precisa ser feito. De novo, uma gestão que é estepe".

O candidato ainda provocou Nunes, dizendo que ele "continua eternamente" como vice-prefeito, já que ele era da chapa do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB). "O estepe que foi colocado está furado e, de fato, só pode chamar de prefeito quem foi eleito prefeito. Quem foi eleito vice-prefeito, continua eternamente vice-prefeito".

Ele disse que a "qualidade" da gestão Nunes fez com que a capital esteja um "caos". "O estepe que está governando a cidade tem compromisso com 12 partidos políticos. O cargo de vice, que é um estepe, mas a qualidade de quem foi colocado no lugar sem um único voto faz com que nossa cidade esteja um caos".

Ainda na fala, Marçal acusou a gestão Nunes de ter o Primeiro Comando da Capital (PCC) infiltrado na prefeitura. "Sua decisão neste próximo 6 de outubro talvez será colocar alguém muito pequeno para tocar uma cidade muito grande ... Colocar alguém com mentalidade pequena, alguém que já está amarrado até os pés com compromisso com partidos, alguém que é refém de máfia de creches e de ônibus. A gente sabe que o PCC está infiltrado em muitas áreas que é essa prefeitura".

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O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar pronto para um cessar-fogo com a Rússia a partir deste sábado, 3, caso o país rival aceite uma trégua de, pelo menos, 30 dias. "Esse é um prazo razoável para preparar os próximos passos. A Rússia precisa parar a guerra - cessar seus ataques e bombardeios", escreveu Zelenski em seu perfil da rede social X.

Na mesma publicação, o mandatário ucraniano disse estar se preparando para importantes reuniões e negociações de política externa. "A questão fundamental é se nossos parceiros conseguirão influenciar a Rússia a aderir a um cessar-fogo total - um silêncio duradouro que nos permitiria buscar uma saída para esta guerra. No momento, ninguém vê tal prontidão por parte da Rússia. Pelo contrário, sua retórica interna é cada vez mais mobilizadora", completou, pedindo sanções à energia e aos bancos russos para pressionar o país a parar os ataques.

Mais cedo neste sábado, 3, Zelenski negou a proposta de uma trégua de 72 horas proposta pela Rússia em virtude das comemorações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, em 9 de maio. Os ucranianos também se negaram a garantir a segurança das autoridades que forem a território russo para as celebrações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Moscou no próximo dia 8 para participar do evento. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, já está em solo russo.