Tramonte tem 27%, Engler, 19% e Fuad, 17%, aponta pesquisa Real Time Big Data em BH

Política
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Pesquisa Real Time Big Data sobre o cenário eleitoral em Belo Horizonte divulgada nesta quinta-feira, 26, mostra que o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) lidera a disputa com 27% das intenções de voto. O deputado estadual Bruno Engler (PL) aparece com 19% e o atual prefeito Fuad Noman (PSD) tem 17%.

A deputada federal Duda Salabert (PDT), o vereador Gabriel Azevedo (MDB) e o deputado federal Rogério Correia (PT) estão empatados numericamente, cada um com 8% de menções. O senador Carlos Viana (Podemos) tem 2%, enquanto Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Wanderson Rocha (PSTU) não pontuaram. Indecisos somam 5%, enquanto outros 6% dos eleitores belo-horizontinos pretendem votar em branco ou anular.

A pesquisa do Real Time Big Data ouviu 1.000 eleitores de Belo Horizonte entre os dias 24 e 25 de setembro. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-09356/2024.

Em relação ao levantamento anterior, divulgado em 19 de setembro, Tramonte oscilou dois pontos para baixo, indo de 29% a 27%, enquanto Engler e Noman oscilaram um ponto para baixo cada. O deputado federal do PL registrou 20% na pesquisa anterior, indo a 19% na sondagem mais recente, enquanto o prefeito da capital mineira foi de 18% a 17% no mesmo período.

Segundo turno

A pesquisa Real Time Big Data também avaliou dois cenários de segundo turno. Contra Fuad Noman, Mauro Tramonte tem 43% e o atual prefeito, 37%. Nesse cenário, são 10% os indecisos e 10% votam nulo ou branco.

Ante Bruno Engler, o candidato do Republicanos tem 46% e Engler, 33%. Entre os dois, são 10% os indecisos e 11% votam branco ou nulo.

Pesquisa espontânea

Além do cenário estimulado, em que o agente da pesquisa expõe ao entrevistado quais são as opções de voto no pleito, a Real Time Big Data também realizou a pesquisa espontânea, na qual não há a indicação de quais são os candidatos e o entrevistado diz a intenção de voto por conta própria.

Nessa modalidade de pesquisa, Tramonte é a opção de voto de 18% dos entrevistados. O apresentador de TV é seguido por Bruno Engler, com 15% de menções, e Fuad Noman, com 14%. Apesar de liderar as citações na pesquisa espontânea, Tramonte está em empate técnico com Engler e Noman estão empatados tecnicamente.

Duda Salabert tem 6% na espontânea, seguida por Gabriel Azevedo e Rogério Correia, ambos com 4%. Carlos Viana registra 1% de menções, enquanto a soma de outros nomes citados equivale a 2%.

Nulos e brancos são 9%, enquanto 27% dos entrevistados, na pesquisa espontânea, não sabem indicar sua intenção de voto.

Rejeição

Segundo a pesquisa Real Time Big Data, Duda Salabert registra o maior índice de rejeição entre os candidatos a prefeito de BH. São 60% os eleitores que "não votariam" na deputada federal do PDT.

O segundo maior índice de rejeição é o de Rogério Correia, que apresenta 57% de menções negativas. O petista é seguido por Carlos Viana, que apresenta 56% de rejeição.

Entre os três candidatos mais bem colocados no cenário estimulado, a rejeição de Engler é de 47%, a de Fuad Noman, 42%, e a de Tramonte, de 35%.

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A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, devem conversar nesta terça-feira, 18, sobre as negociações pelo fim da guerra na Ucrânia. A discussão tratará da divisão de "certos ativos", como terras e usinas de geração de energia.

"Veremos se temos algo a anunciar talvez até terça-feira. Falarei com o presidente Putin na terça-feira", disse Trump a repórteres em coletiva a bordo do Air Force One durante um voo da Flórida, onde mora, para Washington, na noite do domingo, 16.

"Muito trabalho foi feito no fim de semana. Queremos ver se podemos dar um fim a essa guerra", continuou. A nova conversa entre os dois líderes nesta semana foi revelada pelo enviado especial da Casa Branca à Ucrânia, Steve Witkoff, no domingo.

O enviado disse que teve uma reunião positiva com Putin na semana passada que durou de três a quatro horas. Apesar de não dar detalhes da conversa, Witkoff afirma que ambos os lados "diminuíram as diferenças entre eles".

A Ucrânia já concordou em apoiar o cessar-fogo proposto pelos EUA. Mas o presidente Volodmir Zelenski acusa Putin de atrasar propositalmente as negociações enquanto tenta prender as forças ucranianas para melhorar sua posição nas discussões de cessar-fogo. (Com informações de agências internacionais).