Sidebar

30
Qua, Abr
238 Noticias Novas

PF faz operação contra voto de cabresto no interior da Paraíba

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 26, a Operação Coactum, que investiga compra de votos e ameaça a eleitores, o voto de cabresto. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão na cidade de São Bento (PB). Um dos alvos foi o candidato a vice-prefeito na cidade, Rafinha Banana (Republicanos). Ele nega que tenha envolvimento com os crimes apurados e, em um vídeo publicado em suas redes sociais, acusou o prefeito da cidade de persegui-lo.

As investigações da PF apontaram que os suspeitos constituíam organizações criminosas que, de maneira violenta, coagiam eleitores a votar em determinados candidatos. "Muitos dos investigados possuem extensa ficha criminal, incluindo crimes violentos, o que levava os cidadãos, por medo, a concordarem com a escolha imposta pela organização", explica a PF por meio de nota.

O candidato a vice-prefeito da chapa de Marcos Davi (PP), Rafinha Banana, foi alvo de busca e apreensão. Em suas redes sociais, ele publicou um vídeo ao lado da família em uma lanchonete em que diz que a operação é uma armação do prefeito Dr. Jaques (PSD). Procurados, o prefeito e a prefeitura não responderam.

Em nota oficial, a chapa de Marcos Davi e Rafinha Banana também disse que os candidatos da situação estão usando a máquina pública para tentar atacar a oposição. "As buscas não resultaram em qualquer apreensão que comprometesse nossa caminhada", escreveu.

A polícia deteve duas pessoas por portarem armas de uso exclusivo e apreendeu uma metralhadora .40, pistolas 9mm e .380, revólveres, celulares e documentos. Os detidos e os itens confiscados foram levados à Delegacia da Polícia Federal em Patos.

Em outra categoria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).