Debate Record: Veja horário, regras e onde assistir encontro entre candidatos de SP

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O debate realizado pela TV Record neste sábado, 28, será o 9º encontro em que os candidatos à Prefeitura de São Paulo melhor posicionados nas pesquisas eleitorais são convidados a discutir propostas e pedir o voto do eleitor, que vai às urnas no próximo domingo, dia 6.

A partir das 20h40, a transmissão será ao vivo e poderá ser acompanhada em cobertura ao vivo realizada pelo Estadão, pela Record São Paulo e pelas plataformas do Grupo Record. O debate vai ser dividido em três blocos, e será mediado pelo jornalista Eduardo Ribeiro.

Confira a programação do debate na TV Record

Data: sábado, 28 de setembro

Horário: 20h40

Duração estimada: 2 horas e 7 minutos

Onde assistir: Estadão, Record São Paulo e R7.Com, ao vivo e na íntegra; e pelas multiplataformas do Grupo Record. A gravação também será transmitida pela plataforma Play Plus e ficará disponível para acesso posterior.

Foram convidados o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o influenciador Pablo Marçal (PRTB), a deputada federal Tabata Amaral (PSB), o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) e a economista Marina Helena (Novo). Eles terão confronto direto, com perguntas e resposta, e também serão questionados por jornalistas para responderem sobre os principais temas que envolvem a gestão da cidade.

A emissora seguiu a legislação eleitoral, que determina que é obrigatório convidar candidatos de partidos, coligações ou federações que tenham ao menos cinco parlamentares no Congresso Nacional. Marçal e Marina, que não cumprem o mínimo estabelecido pela lei para receberem o convite obrigatoriamente, foram convidados seguindo os critérios jornalísticos e de interesse público adotados pela emissora, no caso, estão entre os seis melhor posicionados nas pesquisas eleitorais.

As regras estabelecidas pela emissora envolvem a proibição de gestos desrespeitosos, a exibição de objetos, documentos ou outros itens que ajudem o candidato na argumentação, bem como o uso de palavras grosseiras, vulgares, obscenas e palavrões. Os candidatos também não podem deixar seus lugares durante o debate, e podem ser acompanhados por quatro pessoas, mas somente duas com acesso ao palco.

Como medida para frear o baixo nível dos debates, a emissora determina que um candidato pode ser punido até três vezes, com desconto de 30 segundos das considerações finais, que totaliza 1 minuto e 30 segundos - ou seja, caso receba três penalidades, o candidato perde o tempo para dar o recado final ao público. Na quarta punição, o candidato será expulso. Caso a agressão seja física, a expulsão será imediata.

As regras também valem para os assessores, com a penalidade, caso ocorra, recaindo sobre o candidato. No último debate, promovido pelo Flow, o assessor de Marçal, Nahuel Medina, acertou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito. Duas câmeras estarão focadas nos assessores para decidir pela expulsão em casos de problemas nos bastidores.

A emissora ainda providenciou que os camarins dos candidatos fiquem afastados uns dos outros e definiu horários para a chegada de cada um e para a concessão de entrevistas antes e depois do encontro. No estúdio, os copos de vidro foram substituídos por recipientes de plástico e, assim como aconteceu no debate da RedeTV!, as cadeiras foram afixadas no chão. As medidas de segurança foram ampliadas após a agressão no debate do Flow e da cadeirada de José Luiz Datena em Pablo Marçal durante debate da TV Cultura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, deve se reunir com o rei Charles III nesta segunda-feira, 3, quando discutirá as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tornar o Canadá o 51º Estado de seu país.

O rei foi criticado no Canadá por ficar em silêncio sobre as ameaças de Trump de anexar o Canadá.

Trudeau disse em Londres neste domingo, 2, que discutirá assuntos importantes para os canadenses com o rei Charles e afirmou: "Nada parece mais importante para os canadenses agora do que defender nossa soberania e nossa independência como nação". Charles é o chefe de Estado do Canadá, que é um membro da Comunidade Britânica de ex-colônias.

No geral, o movimento antirrealeza no Canadá é pequeno, mas o silêncio do monarca sobre as ameaças de Trump tem estimulado conversas nos últimos dias.

O ex-primeiro-ministro de Alberta Jason Kenney disse que, "para os canadenses decepcionados que o rei Charles não comentou (sobre as ameaças de Trump), ele só pode agir seguindo o conselho do primeiro-ministro do Canadá". "O governo do Canadá deve pedir ao chefe de Estado para ressaltar a soberania canadense", escreveu Kenney no X.

O rei, que se encontrou neste domingo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou Trump para uma visita de Estado à Escócia.

O acadêmico Philippe Lagassé disse que o governo do Reino Unido provavelmente lutará contra possíveis conselhos de Trudeau para que o rei fale em nome do Canadá, mas Daniel Béland, professor de ciência política na Universidade McGill, em Montreal, disse que muitos canadenses gostariam de uma declaração pública do rei e que eles podem ficar bravos se isso não acontecer.

Béland disse que espera que Trudeau levante, primeiramente, essa questão com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. "Este é um assunto diplomático altamente delicado e eles devem agir com muito cuidado, não apenas por causa do contexto internacional tenso e da potencial reação pública negativa do presidente Trump, mas também porque qualquer erro aqui pode prejudicar a imagem e a legitimidade política da monarquia", disse Béland.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, afirmou neste domingo, 2, que o acordo sobre minerais está pronto para ser assinado, enquanto busca avançar as negociações além das disputas políticas nos Estados Unidos.

Em uma entrevista transmitida pela BBC, Zelensky destacou que não era apropriado manter tais conversas completamente abertas, pois "os inimigos podem tirar vantagem" de possíveis desentendimentos entre aliados. Ele evitou se aprofundar em conflitos políticos e enfatizou seu foco em promover discussões "construtivas" sobre o futuro.

"Se formos construtivos, o resultado positivo virá", declarou, segundo reportagem do The Guardian.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de retomar negociações com Donald Trump, Zelensky afirmou que viajou "12 horas de trem e depois mais 11 horas de avião porque o presidente dos Estados Unidos me convidou". Segundo ele, os EUA são um dos principais parceiros da Ucrânia. "Para mim, estar na Casa Branca quando sou convidado é um gesto de respeito."

Segundo o The Guardian, Zelensky reforçou que a intenção nunca foi "insultar" ninguém e que sempre buscou negociações bipartidárias com todas as forças políticas dos EUA. No entanto, ressaltou a importância de garantir que a posição da Ucrânia fosse devidamente ouvida, mantendo o foco no engajamento "construtivo" com os Estados Unidos.

Zelensky também enfatizou que a Rússia é a parte agressora no conflito e alertou contra qualquer tentativa de reescrever a narrativa da guerra, insinuando uma falsa equivalência entre as nações.

Curiosamente, o presidente ucraniano optou por falar por meio de um intérprete e recusou-se a se expressar em inglês.

Acordo de paz

Zelensky também rejeitou a sugestão de assinar um acordo de paz que envolvesse a entrega dos territórios ocupados pela Rússia, classificando essa possibilidade como "uma separação forçada de nossas terras" e "uma coerção" que poderia levar a novas hostilidades no futuro.

"Acredito que os países que nos apoiam, ou que talvez queiram atuar como mediadores nesta guerra, compreendem que, se o conflito terminar de forma injusta, será apenas uma questão de tempo até que as pessoas busquem essa justiça", afirmou.

"Não queremos nada que não nos pertença", enfatizou.

A França e a Grã-Bretanha propuseram um cessar-fogo de um mês na Ucrânia "no ar, nos mares e na infraestrutura energética", disse o presidente francês Emmanuel Macron ao jornal Le Figaro.

Macron não falou com repórteres ao sair da cúpula de líderes sobre a defesa da Ucrânia em Londres, mas falou com o Le Figaro a caminho da cúpula.

O presidente francês disse que ele e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, elaboraram uma trégua que duraria um mês. Os soldados só seriam enviados ao solo em um estágio posterior.

"Não haverá tropas europeias em solo ucraniano nas próximas semanas", disse. "A questão é como usaremos esse tempo para tentar obter uma trégua acessível, com negociações que levarão várias semanas e, então, uma vez que a paz seja assinada, uma mobilização."

Questionado em uma entrevista coletiva se ele estava ciente do plano colocado na mesa por Macron e Starmer, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, sem dar mais detalhes, de acordo com uma tradução da BBC: "Estou ciente de tudo".