Debate: Marçal cita boletim de ocorrência de esposa de Nunes sobre violência doméstica

Política
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O candidato Pablo Marçal (PRTB) perguntou ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica registrado por Regina Nunes, cônjuge do mandatário, em 2011, durante o debate promovido nesta segunda-feira, 30, pela Folha de S.Paulo e pelo portal UOL. "Como você é baixo, cara", rebateu Nunes, afirmando que "nunca levantou um dedo" para a esposa.

"Você não respondeu por que ela registrou (o B.O.)", rebateu Marçal, alegando que a pergunta não havia sido respondida. "Não vou cair no seu golpe", retrucou Nunes. Ele também acusou Marçal de armar agressão contra o seu marqueteiro Duda Lima em debate do Flow Podcast.

Tabata Amaral pediu aparte para propor um reforço na patrulha Maria da Penha, com enfoque em ações para retaliar a violência contra a mulher.

Na sequência, Marçal voltou a questionar Nunes sobre o boletim de ocorrência por violência doméstica. "Olha, pessoal, isso é tática dele. Tática de quem sempre deu golpe. Não vou cair no golpe dele. Vou manter minha estabilidade em respeito a você", disse o prefeito.

Nunes também relembrou condenações passadas do ex-coach e afirmou que Marçal "deu golpe a vida inteira", inclusive "enganando velhinhos". O prefeito ainda explicou que chama o ex-coach de Pablo Henrique porque esse é o nome que consta em inquérito.

"Como votar num cara que não é homem para assumir o que aconteceu?", provocou Marçal em seguida. "Só isso que quero saber, e não pergunto mais."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).