TRE-RJ: Totalização de votos no RJ deve revelar resultados do pleito até as 22h

Política
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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou a substituição de 157 urnas na manhã deste domingo, 6, em todo o Estado. A maioria das urnas usadas no pleito é de modelo novo, mais veloz na transmissão de dados. A totalização de votos deve revelar os resultados das eleições até as 22h.

Às 11h15, a maioria das urnas substituídas se situava na capital fluminense, (83 substituições), Duque de Caxias (9), Niterói (7), Barra Mansa (5) e São Gonçalo (5).

"Como em toda eleição, há diversos tipos de problemas. Problema de bateria, a urna não liga, são procedimentos de prática que acontecem em toda eleição, e a gente está sempre preparado para fazer essas substituições. Muitas ocorrem geralmente no começo do dia, quando a gente está começando os trabalhos", disse o secretário de tecnologia da informação do TRE-RJ, Michel Kovacs. "Tem muito a ver com a questão do transporte, do deslocamento. A urna, assim como o computador, tem as conexões ali, pode ter alguma coisa desconectada", continuou. "A gente tem nossos procedimentos antes de tentar substituir, e, quando não há solução, faz efetivamente a substituição. Mas está tudo dentro da normalidade."

O secretário disse que, no primeiro turno das eleições passadas, houve aproximadamente 3% de substituições de urnas. Pela manhã deste domingo, as substituições representavam menos de 0,4% das urnas existentes. "O número está dentro dos padrões e está abaixo até do que poderia acontecer. Está dentro da normalidade", avaliou.

Kovacs lembrou que o pleito no Estado é conduzido com 75% de urnas consideradas novas, modelos com, no máximo, dois anos de uso. "Nas eleições passadas eram aproximadamente 40%", contou. Segundo ele, as urnas mais novas têm mais chance de acerto da biometria, além de proporcionarem uma totalização de votos mais rápida, com encerramento "um pouquinho mais veloz".

Quanto à expectativa de totalização dos votos neste pleito, Kovacs lembrou que, em 2020, aproximadamente 67% dos votos estavam totalizados às 21h, subindo a cerca de 95% às 22h. Em 2022, aproximadamente 95% dos votos foram totalizados até 21h, aumentando a quase 99% às 22h.

"Acho que, por esse porcentual, já dá para garantir, de repente matematicamente, o resultado pelo menos para prefeito da grande maioria dos municípios. Acho que às 22h vocês vão conseguir já noticiar muitas vitórias aí", declarou.

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O plano proposto pelo Egito como alternativa à solução desejada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para Gaza visa reconstruir a região até 2030 mantendo a população local e a um custo de US$ 53 bilhões.

O documento de 112 páginas descreve um plano faseado, sendo a primeira etapa o início da remoção de munições não detonadas e a limpeza de mais de 50 milhões de toneladas de escombros deixados pelos bombardeios e ofensivas militares de Israel. Líderes do Oriente Médio estão reunidos no Cairo (Egito) para estabelecer o contraponto a Trump, que planeja a despovoação de Gaza para transformá-la em destino de praia.

Segundo o plano egípcio, centenas de milhares de unidades habitacionais temporárias seriam instaladas em Gaza e a população poderia viver enquanto a reconstrução acontece. Os escombros seriam reciclados e parte deles seria usada como preenchimento para criar terras expandidas na costa mediterrânea de Gaza.

Nos anos seguintes, o plano prevê a remodelação completa da faixa, construindo moradias e áreas urbanas "sustentáveis, verdes e caminháveis", com energia renovável. A ideia é renovar terras agrícolas, criar zonas industriais e, também, áreas amplas de parques.

Infraestrutura

O plano também prevê a abertura de um aeroporto, um porto de pesca, e um porto comercial.

De fato, o acordo de paz de Oslo, da década de 1990, já exigia a abertura de um aeroporto e um porto comercial em Gaza. Esses projetos murcharam quando o processo de paz entrou em colapso.

A cúpula organizada pelo presidente egípcio, Abdel-Fattah El-Sissi, teria incluído líderes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, cujo apoio é essencial para qualquer plano pós-guerra. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, chefe da autoridade apoiada pelo Ocidente e oponente do Hamas, participou.

Comando

O Hamas cederia o poder a uma administração interina de políticos independentes até que uma Autoridade Palestina reformada pudesse assumir o controle.

De sua parte, Israel descartou qualquer atuação da Autoridade Palestina em Gaza e, junto com os Estados Unidos, exigiu o desarmamento do Hamas. O Hamas, que não aceita a existência de Israel, disse que está disposto a ceder o poder em Gaza a outros palestinos, mas não desistirá de suas armas até que haja um Estado Palestino. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.