Alexandre Padilha diz que partidos da base do governo devem crescer no 1º turno

Política
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que os partidos que compõem a base aliada do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem apresentar um crescimento no resultado do primeiro turno das eleições municipais deste ano. "Seja no primeiro ou no segundo turno (de 2022) ou a partir de 8 de janeiro, acreditamos no crescimento no resultado eleitoral", declarou.

Questionado sobre o crescimento não tão expressivo da esquerda no pleito de 2024, o ministro ressaltou que o governo atual é formado por uma frente ampla. Ele reforçou que o combate deve ser feito contra a extrema-direita.

"O Eduardo Paes no Rio de Janeiro está derrotando o bolsonarismo em seu ninho. João Campos está derrotando o 'sanfoneiro' (referindo-se a Gilson Machado do PL). E o prefeito Fuad, de Belo Horizonte, que apoiou o presidente Lula, vai estar no segundo turno", afirmou Padilha. "Nós vamos nos reunir amanhã para discutir a participação no segundo turno."

Padilha está acompanhando a apuração no comitê do candidato à Prefeitura de São Paulo apoiado por Lula, Guilherme Boulos (PSOL). Segundo o ministro, há confiança de que o psolista deve estar no segundo turno.

"Essa foi a campanha que ele mais participou gravando no Brasil. Aqui em São Paulo, ele teve uma participação especial por ser sua residência atual", disse Padilha. "Ele teve um compromisso desde a formação da candidatura, no convite da ex-prefeita Marta Suplicy para a chapa."

O ministro Padilha voltará para Brasília após o encerramento do evento. "Nós vamos nos reunir amanhã cedo para tratar com o Congresso Nacional o aumento de penas para crisma ambientais", afirmou.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.

Uma das associações empresariais mais importantes do Canadá pediu ao primeiro-ministro do país, Mark Carney, que cogite adiar um prometido corte de impostos para a classe média, argumentando que isso enviaria um forte sinal sobre disciplina fiscal. O Conselho Empresarial do Canadá, que representa CEOs de grande empresas, afirma apoiar as promessas de Carney sobre gastos direcionados a determinadas áreas para melhorar o histórico ruim de produtividade do país e impulsionar o crescimento.

No entanto, dado o recente histórico de déficits fiscais maiores do país, de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o conselho afirma que Carney deve adiar medidas que "não são essenciais para a resposta econômica imediata do Canadá". A entidade diz que os cortes de impostos propostos devem ser adiados até que o quadro fiscal permita.

Economistas alertaram que os déficits devem aumentar em relação ao PIB com as promessas fiscais do Partido Liberal, do primeiro-ministro, e a possibilidade de uma forte recessão em vista. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana encerrada em 26 de abril, para 241 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que previam 225 mil solicitações no período.

O total de pedidos da semana anterior foi levemente revisado para cima, de 222 mil a 223 mil.

Já o número de pedidos contínuos teve alta de 83 mil na semana até 19 de abril, a 1,916 milhão, atingindo o maior nível desde 13 de novembro de 2021. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.