Nunes propõe 3 debates, enquanto Boulos pede até 9; 'Quer fugir', diz psolista

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou a proposta do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), de limitar a três o número de debates no segundo turno. Esta eleição já é recorde em número de debates, com 11 no total, superando os sete da disputa de 2012.

Até agora, as campanhas receberam 12 convites para debates. Na segunda-feira, 7, a equipe de Nunes sugeriu um pool entre veículos de comunicação para realizar três eventos, alegando que isso permitiria uma campanha mais focada e propositiva para os eleitores de São Paulo.

Boulos reagiu, acusando Nunes de querer evitar o confronto. "Uma coisa é você propor reduzir de doze, sei lá, para nove, para sete, porque de fato doze debates, num segundo turno de dezenove dias, é quase um debate por dia", disse o candidato psolista em entrevista coletiva nesta segunda, 7.

"Agora, reduzir para três debates é coisa de quem está com medo, é coisa de quem quer fugir do debate. Quer fugir do debate porque não tem firmeza de posições. Quer fugir do debate porque não tem o que responder a respeito de tantos escândalos", acrescentou.

Embate entre campanhas

O embate entre as campanhas se intensificou nesta terça-feira, 8, com trocas de acusações. A equipe de Nunes argumentou que, historicamente, o máximo de debates no segundo turno foi três. Já a campanha de Boulos defende que os debates são fundamentais para garantir mais transparência e foco nos assuntos que impactam a vida dos paulistanos.

Em nota, a campanha de Nunes lembrou que, em 2020, Boulos concordou em realizar apenas três debates no segundo turno. A equipe de Boulos, no entanto, alegou que o contexto era diferente, com uma campanha de duas semanas e em meio à pandemia de Covid-19, enquanto agora o segundo turno tem três semanas.

"Esperamos que Guilherme Boulos - que já se desdisse sobre Venezuela, legalização de drogas e desmilitarização das polícias - não mude de opinião também sobre esse assunto", disse a campanha de Nunes em nota.

"A campanha de Ricardo Nunes aposta na desinformação e distorção de fatos para encobrir o seu real objetivo de fugir dos debates e da comparação de ideias e propostas", rebateu a campanha de Boulos em outra nota.

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O deputado Matt Gaetz, da Flórida, foi indicado ao cargo de procurador-geral dos Estados Unidos pelo presidente eleito, Donald Trump. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 13, por meio da rede social Truth Social. Para assumir a função, o nome do parlamentar precisa ser aprovado pelo Senado.

Matt Gaetz é advogado, formado pela faculdade de direito William & Mary, e congressista do Partido Republicano desde 2017. Aliado de Trump, o deputado defendeu publicamente a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021.

Na publicação, Trump elogia o papel de Gaetz nas reformas da justiça americana e postura contraria a Rússia. "Matt vai proteger nossas fronteiras, desmantelar as organizações criminosas e restaurar a fé e a confiança gravemente abaladas dos americanos no Departamento de Justiça".

Nesta quarta-feira, 13, um tribunal da Argentina confirmou a sentença de seis anos de prisão e a proibição vitalícia de ocupar cargos públicos contra a ex-presidente Cristina Kirchner, uma figura-chave no meio político nos últimos anos no país sul-americano.

Ela foi condenada e sentenciada em 2022 por um grupo de três juízes por um esquema de fraude que desviou milhões de dólares por meio de projetos de obras públicas durante sua presidência. Kirchner recorreu, mas o tribunal superior ratificou a decisão original.

A líder peronista negou todas as acusações e pode recorrer à Suprema Corte, o que significa que ela permanecerá em liberdade até o resultado.

O Partido Republicano manteve o controle da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, projetou a CNN hoje, oito dias após as eleições americanas. Com isso, a legenda dominará a totalidade Congresso, depois de ter conquistado a maioria também do Senado. O resultado deve facilitar a execução da agenda do presidente eleito do país, Donald Trump.