Prefeito de Goiânia volta atrás e cancela quase 2 mil demissões após perder eleições

Política
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O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), voltou atrás e anulou as quase 2 mil demissões que realizou na manhã desta terça-feira, 8, depois de sua derrota nas eleições. Em nova edição do Diário Oficial do município, o chefe do Executivo goianiense determinou que os efeitos dos decretos anteriores sejam suspensos.

Ao todo, foram 1.307 servidores exonerados e 655 comissionados dispensados das pastas de Cultura, Educação, Saúde, Direitos Humanos, Financeiro, Meio Ambiente, Comunicação, Desenvolvimento Humano e Social, Turismo, Esporte, Habitação, Mobilidade e Administração Pública.

A decisão do prefeito foi alvo de críticas. O Sindicato dos Jornalistas de Goiás enviou um documento ao gabinete de Cruz afirmando que, "independentemente do resultado das eleições e de que seja o período final de mandato, é necessário que a população continue a ser informada das atividades e serviços prestados pela prefeitura de Goiânia". Entre os demitidos estavam 50 jornalistas que ocupavam cargos de assessoria em pastas da prefeitura.

A assessoria de Cruz disse em nota ao Estadão que as demissões foram um "ajuste da máquina" para cumprir com as metas fiscais e não prejudicar as contas da cidade.

"Eventuais nomeações poderão ser realizadas, caso sejam identificadas necessidades em áreas estratégicas", conclui a nota.

Rogério Cruz ficou em penúltimo lugar nas eleições e não avançou para o segundo turno na sua busca por reeleição. Ele teve 21.616 votos (3,14%). Fred Rodrigues (PL) e Mabel (União Brasil) disputarão a prefeitura em 27 de outubro. Eles tiveram, respectivamente, 31,14% e 27,66% dos votos.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.